História, perguntado por LELEOodeial2, 4 meses atrás

A Peste Negra, ocorrida na Idade Média, foi a maior, a mais trágica epidemia que a história registra, tendo produzido um morticinio sem paralelo, que dizimou um terço da população europeia. Foi assim chamada pelas manchas escuras que apareciam na pele dos enfermos. Era tão contagiosa que se propagava rapidamente de uma pessoa a outra; o pai não ia ver seu filho nem o filho a seu pai. Não se sabia qual a causa desta grande mortandade. Em alguns lugares pensava-se que os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram. Durante a epidemia, o povo, desesperado, procurava uma explicação para a calamidade. A mortalidade sem precedentes pela Peste Negra na Europa foi em grande parte causada pelo contágio e letalidade da doença. REZENDE, J. M. À sombra do plátano: crônicas de história da medicina (online]. São Paulo: Editora Unifesp, 2009. As grandes epidemias da história. p. 73-82. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2021. Considerando o exposto no texto base, elabore um texto dissertativo, abordando fatos, circunstâncias e medidas não científicas de enfrentamento da Peste Negra, que revelaram a mentalidade medieval da época sobre o processo saúde-doença.​


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Soluções para a tarefa

Respondido por vivianemello3
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Resposta:

A peste negra foi uma doença que acometeu a Europa no início do século XIV deflagrada a partir do ano de 1348. A doença teve contato com os europeus por meio de um conflito que aconteceu em Caffa, colônia genovesa localizada na Crimeia. A difusão dessa doença levou morte por toda o continente europeu, uma vez que ninguém sabia o que a causava. A partir do século XIV, ela se espalhou por terra e por mar pelo Oriente, causando a morte de cerca de 24 milhões de pessoas nesses locais.

Os europeus identificaram que a doença era altamente contagiosa. Uma pessoa infectada podia facilmente transmitir por via respiratória ou por suas roupas, por exemplo, a doença para outros. A peste negra atuava de maneira fulminante, e a pessoa que a contraía falecia em questão de dias. Locais inteiros foram devastados, e o caos disseminou-se. Algumas regiões da Europa começaram a perseguir os doentes, isolando os que adoeciam para deixá-los morrer. Sabe-se que em alguns casos, os doentes eram executados.

Com o passar do tempo, os médicos descobriram que os principais agentes transmissores da doença eram os ratos e as pulgas, que se proliferavam com facilidade tanto nas cidades quanto nos vilarejos menores em razão das condições precárias de higiene. Posteriormente, na fase mais crítica da pandemia, a contaminação ocorria por via aérea e por esse motivo, o contato com os doentes e com os corpos dos mortos não deveria acontecer.

A partir desta descoberta, os doentes começaram a ser isolados e o contato com eles era limitado àqueles que se apresentavam para realizarem o tratamento médico. No século XVII, os médicos vestiam uma máscara feita de couro e com um bico que se assemelhava ao de uma ave. Dentro dele havia ervas aromáticas a fim de prevenir o contágio, pois durante muito tempo se acreditou que a doença era transmitida pelo ar. Essas ervas também ajudavam a suportar o fedor da putrefação dos cadáveres.

Em 1630, durante mais um surto de peste em Veneza, o senado de Veneza decretou a construção de uma nova igreja, a Chiesa della Madonna della Salute, templo dedicado a Virgem Maria, protetora da república, pois acreditavam que mais uma vez a religião os salvariam.

Outra medida para tentar parar a disseminação da doença era acender fogueiras e queimar ervas a fim de que a fumaça levasse a doença embora. Também eram empregadas beberagens feitas à base de valeriana e verbena com o objetivo de tratar os doentes.

A epidemia da peste negra chegou ao fim devido às medidas de higiene empregadas como o confinamento, a construção de hospitais fora dos muros da cidade e a incineração dos mortos. Com isso, os contágios diminuíram.

A verdade, porém, é que a peste negra não foi extinta, pois em todo mundo foram registrados surtos desta doença até o começo do séc. XX.

Explicação:


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Respondido por EduardoPLopes
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Neste contexto a doença era visto sobretudo por um viés religioso/espiritual,  de modo que as principais medidas para "combatê-la" se davam também no âmbito da fé. Fora isto ,eram usados tratamentos médicos inadequados, baseados em concepções erradas sobre o corpo humano.

No aspecto da fé podemos ressaltar as orações e outras formas de pedidos por intervenção divina para resguardar a saúde e para curar os doentes, que eram a forma mais comum das pessoas tentarem combater a doença. No aspecto médico, o uso de sanguessugas, jejuns e vomitórios eram formas de tentar restabelecer a saúde do corpo (medidas que muitas vezes prejudicavam os doentes).

Mais sobre o tema em:

https://brainly.com.br/tarefa/2630767

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