Saúde, perguntado por marcoantonii, 9 meses atrás

A persistência de doenças associadas a miséria e exclusão social, tal como a tuberculose​

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Respondido por ludyvocal
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Resposta:

Em 1992, foi publicado na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS) o artigo intitulado 'Polarização Epidemiológica no Brasil', de autoria de Duarte de Araújo.1 Hoje, em 2012, quando comemoramos os 20 anos de existência da RESS, o pioneiro artigo é republicado e nos brinda com um debate rico e atual. Conceitualmente, Omran, em 1971, focou a teoria da transição epidemiológica nas complexas mudanças dos padrões saúde-doença e nas interações entre esses padrões, seus determinantes demográficos, econômicos e sociais, e suas consequências.2 Entre as proposições centrais incluídas em sua teoria, destacam-se: (i) existe um processo longo de mudanças nos padrões de mortalidade e adoecimento, em que as pandemias por doenças infecciosas são gradativamente substituídas pelas doenças degenerativas e agravos produzidos pelo homem*; (ii) durante essa transição, as mais profundas mudanças nos padrões de saúde-doença ocorrem nas crianças e nas mulheres jovens; (iii) as mudanças que caracterizam a transição epidemiológica são fortemente associadas às transições demográfica e socioeconômica que constituem o complexo da modernização; e (iv) as variações peculiares no padrão, no ritmo, nos determinantes e nas consequências das mudanças na população diferenciam três modelos básicos de transição epidemiológica, o modelo clássico ou ocidental, o modelo acelerado e o modelo contemporâneo ou prolongado

Respondido por vchinchilla22
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A tuberculose é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis. Essas bactérias geralmente atacam os pulmões, mas também podem atacar outras partes do corpo, como os rins, a coluna e o cérebro.

Tuberculose (TB)

A pobreza trata da privação de recursos econômicos e materiais sofrida por uma pessoa ou um país; enquanto a exclusão social abrange mais aspetos, como a falta de recursos materiais, a falta de participação nos setores econômico, social, político e cultural.

Infelizmente, a tuberculose não carrega apenas o ônus do desconforto biológico, mas a sociedade também a discrimina, chegando em alguns casos à “mortesocial, uma vez que lhes é vedada a oportunidade de reintegração à sociedade e o direito a um desenvolvimento pessoal digno.

Embora não represente uma grande ameaça nos países industrializados, a tuberculose continua a ser uma séria ameaça à vida dos milhões de habitantes dos países do terceiro mundo.

Com cerca de 9 milhões de pacientes em todo o mundo e alguns milhões morrendo a cada ano, a doença bacteriana tuberculose pode ser chamada de "a doença dos pobres". Os habitantes dos países em desenvolvimento são os que mais sofrem: a falta de alimentos ou as más condições de higiene facilitam o ataque de bactérias.

Tudo depende de quão cedo a doença é detetada e o seu tratamento com antibióticos. Um tratamento definitivamente ultrapassado, segundo o Dr. Sebastian Dietrich, da organização "Médicos Sem Fronteiras". Os medicamentos que usamos hoje para tratar a tuberculose foram desenvolvidos entre 1944 e 1966. Isso significa que eles têm meio século e, desde então, nenhum outro medicamento que realmente funcione foi administrado.

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