a partir dos anos 1970 que mudança ocorreu na vídeoarte?
A) passou a ser transmitida pela televisão
B) passou a provocar a participação interativa do espectador
C) deixou de estar presente nos museus
D) deixou de estar presente no cinema
E) nenhuma das alternativas anteriores
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na videoarte encaminharam-na para uma nova e distinta maneira de se apresentar um vídeo, algo jamais experienciado antes, nem pelo cinema: foi o nascimento das vídeo-instalações. O primeiro trabalho de vídeo arte de multi Canais (usando multi monitores ou telas), foi Wipe Circle de Ira Schneider e Frank Gilette. O trabalho foi o primeiro a combinar imagens ao vivo de visitantes da galeria, imagens achadas de comerciais de televisão, e metragens de fitas de video pré gravadas. O material é alternado de um monitor para o outro, em uma coreografia elaborada. Foi a inauguração para as artes plásticas da participação direta do público na obra de arte, em que o público, naquele exato espaço-tempo defronte com a obra, se tornava automaticamente e imageticamente incluído nela. Ali se constatou uma nova linguagem que a arte poderia ter e introduziu-se a questão de que a obra só se completa com a presença do espectador, e que ela ocorre a todo o momento.
A participação transgrediu espaços consagrados de museus, tirando a clássica imagem da parede branca como espaço único de exibição para inovar utilizando o teto, chão, transmissão sobre fundo irregular, em móveis, roupas, etc. “Na reciprocidade entre arte e vida, conclamada pelo Fluxus e por várias gerações de artistas, desconstrói-se a autonomia do cubo branco, símbolo da galeria de arte desconectada do mundo exterior, para que o museu se torne o epicentro da subversão das normas rígidas e de noções aceitas e naturalizadas.”[7]. Como arte conceitual e como obra-meio de comunicação, a videoarte estaria se envolvendo com o acaso de seu próprio conteúdo de leitura, e praticando o aspecto casuístico da natureza e da cultura, trazendo ao foco do observador apenas a essência estrutural de uma ideia. No início da década de 1970, a performance entrou nas galerias e museus, e a videoarte também passou a se utilizar desta linguagem. “Contudo, todos eles fizeram fitas que podem ser chamadas de ‘performativas’, onde eles se baseavam nos artistas performatizando alguma ação, tanto como um tipo de escultura corporal como gestos associados ao corpo como um material de arte.”[8].
Letra(B)
A participação transgrediu espaços consagrados de museus, tirando a clássica imagem da parede branca como espaço único de exibição para inovar utilizando o teto, chão, transmissão sobre fundo irregular, em móveis, roupas, etc. “Na reciprocidade entre arte e vida, conclamada pelo Fluxus e por várias gerações de artistas, desconstrói-se a autonomia do cubo branco, símbolo da galeria de arte desconectada do mundo exterior, para que o museu se torne o epicentro da subversão das normas rígidas e de noções aceitas e naturalizadas.”[7]. Como arte conceitual e como obra-meio de comunicação, a videoarte estaria se envolvendo com o acaso de seu próprio conteúdo de leitura, e praticando o aspecto casuístico da natureza e da cultura, trazendo ao foco do observador apenas a essência estrutural de uma ideia. No início da década de 1970, a performance entrou nas galerias e museus, e a videoarte também passou a se utilizar desta linguagem. “Contudo, todos eles fizeram fitas que podem ser chamadas de ‘performativas’, onde eles se baseavam nos artistas performatizando alguma ação, tanto como um tipo de escultura corporal como gestos associados ao corpo como um material de arte.”[8].
Letra(B)
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