a) O que Bolívar defende nesse trecho da carta?b) Que argumentos Bolívar utiliza em defesa de sua ideia?C) Em tempos recentes, governantes da Venezuela, como Hugo Chávez e Nicolás Maduro.utilizaram o legado de Bolívar na sua política externa. Por que eles teriam agido assim?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
Simón Bolívar, uma das lideranças mais importantes das independências na América do Sul de colonização espanhola, deixou um epistolário com 2815 cartas. Ao partir do propósito em expor o projeto narrativo epistolar, um dos temas de destaque, no decorrer da leitura, foi o da renúncia do general. As diversas solicitações de renúncia ao cargo administrativo e as justificativas que as acompanhavam levaram-me à análise do que denominei por memória da indispensabilidade. Depois da investigação desse discurso no epistolário, as relações com a literatura e a biografia foram fundamentais para ampliar a compreensão acerca da composição dessa memória da indispensabilidade nas epístolas. Para este artigo, pretende-se cotejar as cartas de Simón Bolívar e o romance de Gabriel García Márquez, O General em seu labirinto. A hipótese é a de que o texto literário, além de usar o epistolário bolivariano para construir seu personagem e a cena romanesca, acrescenta possibilidades explicativas sobre o projeto de memória conduzido pela escrita de cartas, na mesma medida em que reforça o culto ao general Libertador.
Espero ter ajudado!!!