a) O escritor argentino Jorge Luis Borges (1899-1986) escreveu que “queimar livros e erguer fortificações é tarefa comum dos príncipes”. Escreva um texto relacionando essa afirmação à China antiga e a outras situações que você conheça.
b) Escreva em seu caderno alguns elementos da cultura chinesa destacados no texto. Quais desses elementos você acredita que tenham influenciado a cultura ocidental?
Soluções para a tarefa
b) "A literatura chinesa é hoje mais brilhante do que a ocidental", como disse o escritor Mo Yan, prêmio Nobel de literatura de 2014, doutor honoris causa da Universidade de Macau. Notadamente, o autor considera que o fato de o ocidente 'alimentar-se melhor do que os chineses' tem feito a diferença na produção literária. Mesmo na América do Sul, os escritos e materiais artísticos dos anos de 1950 a meados de 1980, tinham mais força e mais densidade cultural do que os materiais do século XXI, hoje dissociados dos conflitos armados internos entre a população e os governos golpistas. Talvez a eterna luta do povo chinês pela sobrevivência dia a dia, crie uma dimensão de dor e de sofrimento que produz textos mais relevantes.
Resposta:
Explicação:
a) A história ocidental tem muitos exemplos, alguns contemporâneos do início do século XXI, do que assevera Borges, como a atuação nazifascista da primeira metade do século XX, destruindo obras de arte, confiscando joias e símbolos religiosos importantes e, principalmente, "queimando livros" em praça pública, na tentativa de impedir a resistência ao seu avanço sobre o povo. Tudo para que apenas a filosofia do Eixo fosse estudada e divulgada. Também após a revolução Popular na China e durante toda a primeira metade do século XX, sob as instruções de Mao-Tsé Tung, muitos livros e materiais de arte didáticos, escolas inteiras, foram destruídos, inclusive templos e proibida a prática de artes marciais em muitas províncias, tudo para que se repetissem continuamente os dogmas do comunismo chinês sem qualquer oposição. As fortificações, simbolizadas em campos de concentração e de refugiados, ou como o Muro de Berlim, sitiando cidades inteiras, também marcaram esses governos totalitários. Ainda hoje, os governantes tentam calar os intelectuais, com um patrulhamento ideológico pesado em escolas e pela mídia, planejando a construções de muros gigantescos entre Estados Unidos e México ou entre Israel e Palestina, pelos mesmos motivos de controle de massas.
b) "A literatura chinesa é hoje mais brilhante do que a ocidental", como disse o escritor Mo Yan, prêmio Nobel de literatura de 2014, doutor honoris causa da Universidade de Macau. Notadamente, o autor considera que o fato de o ocidente 'alimentar-se melhor do que os chineses' tem feito a diferença na produção literária. Mesmo na América do Sul, os escritos e materiais artísticos dos anos de 1950 a meados de 1980, tinham mais força e mais densidade cultural do que os materiais do século XXI, hoje dissociados dos conflitos armados internos entre a população e os governos golpistas. Talvez a eterna luta do povo chinês pela sobrevivência dia a dia, crie uma dimensão de dor e de sofrimento que produz textos mais relevantes.