A nossa língua portuguesa brasileira é regida oficialmente por uma norma padrão considerada como modelo ideal que deve ser ensinado e aprendido na escola e também usado por autoridades, órgãos oficiais e pessoas cultas. Apesar dessas considerações, toda língua varia e muda com o tempo e a Sociolinguística reflete sobre este fenômeno, amparada em dados científicos. Sobre os tipos de variação, leia os exemplos que seguem.
I. O paranaense Luiz, ao chegar em uma pousada do litoral nordestino, pediu ao garçom uma porção de mandioca frita. O garçom pediu desculpas e disse que o produtor teve um problema e não conseguiu entregar a macaxeira.
II. Seu José é um contador de causos, muito animado, do seu tempo de juventude. Em meio a risos, disse que, certa vez, tirou vários retratos e mandou pelo correio para uma mademoiselle.
III. A gramática normativa tradicional é um instrumento pedagógico que determina as regras linguísticas que devem ser seguidas. Fábio aprendeu que jamais se deve iniciar um período com um pronome átono.
IV. É comum as pessoas rirem de quem fala “craudia, grobo e pranta” e não rirem de quem fala “igreja, praia e escravo”. O riso indica sinais de preconceito e desconhecimento da história da formação da nossa língua portuguesa brasileira.
Diante do que foi exposto, é correto o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
Os exemplos apresentam variações linguísticas específicas para cada situação, respectivamente, elencadas como: I. diatópica, II. histórica, III. de registro e IV. diastrática.
Alternativa 2:
No exemplo I, mandioca e macaxeira são definições para o mesmo alimento e trata-se de uma variação histórica, pois Luiz relembra sua infância tranquila na zona rural e a plantação de mandioca do seu pai.
Alternativa 3:
No exemplo II, seu José relembra a tecnologia do seu tempo com retrato, correio e mademoiselle. Hoje, pode ser selfie, redes sociais e moça. Tais aspectos que podem ser estudados pela variação de registro.
Alternativa 4:
No exemplo IV, a troca do /l/ pelo /r/ em "craudia, grobo e pranta" é um fenômeno linguístico denominado como retroflexização da consoante /r/, comumente usada por falantes descendentes de holandeses, justificando uma variação diatópica.
Alternativa 5:
No exemplo III, apesar do conhecimento de Fábio, há momentos em que ele diz "me passa o tempero" e há outros em que ele diz "passe-me o tempero, por favor". Essa é uma situação linguística estudada dentro do tipo variacional diastrático, pois revela o analfabetismo de Fábio.
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Acredito que seja a alternativa 1:
Os exemplos apresentam variações linguísticas específicas para cada situação, respectivamente, elencadas como: I. diatópica, II. histórica, III. de registro e IV. diastrática.
I. É diatópica porque ocorre em virtude das diferenças geográficas entre os falantes.
II. É histórica pois é resultado da passagem do tempo, já que a língua está em constante modificação.
III. É de registro pois são chamamos de registros as variações que ocorrem de acordo com o grau de formalismo existente em uma determinada situação.
IV. É diastrática pois é decorrente das diferenças socioculturais.
Me corrijam se eu estiver errada.
Abraço!!
eunicepbaetep9a8rj:
Tbm marquei alternativa 1.
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2
Resposta:
Respondi a alternativa I
Explicação:
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