A nossa disciplina de Libras no curso de licenciatura não tem por objetivo formar profissionais da educação bilíngue, mas sim tornar efetivo o processo de educação inclusiva, possibilitando ao estudante, além de conhecimentos sobre a língua de sinais, uma perspectiva crítica sobre a convivência com as diferenças nos diversos âmbitos da sociedade. Sobre isso, Nogueira, Carneiro e Nogueira (2018) afirmam:
Em uma escola inclusiva, todos são considerados iguais e têm o mesmo valor. Assim, a escola que é inclusiva está em contínuo processo de mudança para se adaptar aos diferentes alunos que recebe, pois incluir significa muito mais do que a simples presença física da criança na sala de aula. Infelizmente, ainda não saímos do discurso para a prática, uma vez que nossa escola pública continua excluindo os pobres, os culturalmente diferentes e, principalmente, os que possuem necessidades educativas especiais (NOGUEIRA, CARNEIRO, NOGUEIRA. 2018, p. 53).
NOGUEIRA, C. M. I.; CARNEIRO, M. I.N.; SOARES, B. I. N. Libras. Maringá - UniCesumar, 2018.
Como mencionado pelas autoras, no âmbito educacional, muitas vezes, existe uma diferença entre discurso e prática. O fato é que todos que se formam em uma licenciatura, ao se depararem com um sistema de inclusão em sala de aula, precisam transpor essa dinâmica como mencionada acima e mostrar na prática a inclusão. Isso nos leva à reflexão sobre o percurso da educação inclusiva sobretudo para os alunos surdos, tendo em vista todas as nuances implicadas na luta pela garantia de uma sociedade que proporcione o acesso à educação para todos.
Pensando nisso, em um texto expositivo-argumentativo entre 10 e 15 linhas, explique, baseando-se em seu livro didático, como foi o contexto histórico de educação que os surdos perpassaram até chegar ao modelo bilinguista que há hoje em nosso país e pontue sua visão acerca do atual panorama de inclusão nas escolas brasileiras.
Soluções para a tarefa
A educação de surdos em nosso país se iniciou a partir do Instituto de Surdos-Mudos por volta de 1857. A partir dessa fase, diferentes perspectivas para a educação especial foram colocadas em prática, passando por fases mais conservadoras até o processo de reconceituação da assistência social e programas como o AEE.
Hoje, é por meio da nossa constituição, a promoção de bens sem preconceito de forma alguma para a produção do ensino na escola de surdos.
A implementação das línguas de sinais está diretamente ligada a educação especial tem como objetivo a organização do atendimento educacional especializado, com o intuito de criar instituições que promovam o aceso ao aprendizado e inclusão das crianças como fundamentais para a normalidade da prática de formação dos estudantes com dificuldades de aprendizado devido a alguma patologia especial.