A navegação, o alfabeto, e o artesanato Feníncios, se desenvolveram devido á que?
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A principal atividade econômica dos fenícios era o comércio. Em razão
dos negócios comerciais, os fenícios desenvolveram técnicas de
navegação marítima, tornando-se os maiores navegadores de Antiguidade.
Desse modo, comerciavam com grande número de povos e em vários lugares
do Mediterrâneo, guardando em segredo as rotas marítimas que
descobriam. Considerável parte dos produtos comercializados pelos
fenícios provinha de suas oficinas artesanais, que dedicavam à
metalurgia (armas de bronze e de ferro, jóias de ouro e de prata,
estátuas religiosas). à fabricação de vidros coloridos e à produção de
tintura de tecidos (merecem destaque os tecidos de púrpura). Por sua
vez, importavam de várias regiões produtos como metais, essências
aromáticas, pedras preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a principal
cidade que se dedicava ao comércio de escravos, adquirindo prisioneiros
de guerra e vendendo-os aos soberanos do Oriente próximo. Expandindo
suas atividades comerciais, os fenícios fundaram diversas colônias que,
a princípio, serviam de bases mercantis. Encontramos colônias fenícias
em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No norte
da África, os fenícios fundaram a importante colônia de Cartago.
O que levou os fenícios a criarem o alfabeto foi justamente a necessidade de controlar e facilitar o comércio. O alfabeto fenício possuía 22 letras, apenas consoantes, e era, portanto, muito mais simples do que a escrita cuneiforme e a hieroglífica. O alfabeto fenício serviu de base para o alfabeto grego. Este deu origem ao alfabeto latino, que, por sua vez, gerou o alfabeto atualmente utilizado no Brasil.
A religião dos fenícios era politeísta e antropomórfica. Os fenícios conservaram os antigos deuses tradicionais dos povos semitas: as divindades terrestres e celestes, comuns a todos os povos da Ásia antiga. Assinale-se, como fato estranho, que não deram maior importância às divindades do mar. Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor), associado muitas vezes a uma entidade feminina - Baalit. O Baal de Sidon era Eshmun (deus da saúde). Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo culto se associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia), deusa dos bens terrestres, do amor e da primavera, da fecundidade e da alegria. Em Tiro rendia-se culto a Melcart e Tanit. Para aplacar a ira dos deuses sacrificavam-se animais. E, às vezes, realizavam-se terríveis sacrifícios humanos. Queimavam-se, inclusive, os próprios filhos. Em algumas ocasiões, 200 recém-nascidos foram lançados, ao mesmo tempo, ao fogo - enquanto as mães assistiam, impassíveis, ao sacrifício.
O que levou os fenícios a criarem o alfabeto foi justamente a necessidade de controlar e facilitar o comércio. O alfabeto fenício possuía 22 letras, apenas consoantes, e era, portanto, muito mais simples do que a escrita cuneiforme e a hieroglífica. O alfabeto fenício serviu de base para o alfabeto grego. Este deu origem ao alfabeto latino, que, por sua vez, gerou o alfabeto atualmente utilizado no Brasil.
A religião dos fenícios era politeísta e antropomórfica. Os fenícios conservaram os antigos deuses tradicionais dos povos semitas: as divindades terrestres e celestes, comuns a todos os povos da Ásia antiga. Assinale-se, como fato estranho, que não deram maior importância às divindades do mar. Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor), associado muitas vezes a uma entidade feminina - Baalit. O Baal de Sidon era Eshmun (deus da saúde). Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo culto se associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia), deusa dos bens terrestres, do amor e da primavera, da fecundidade e da alegria. Em Tiro rendia-se culto a Melcart e Tanit. Para aplacar a ira dos deuses sacrificavam-se animais. E, às vezes, realizavam-se terríveis sacrifícios humanos. Queimavam-se, inclusive, os próprios filhos. Em algumas ocasiões, 200 recém-nascidos foram lançados, ao mesmo tempo, ao fogo - enquanto as mães assistiam, impassíveis, ao sacrifício.
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