À medida que as maneiras se refinam, tornam-se distintivas de uma superioridade: não é por acaso que o exemplo parece vir de cima e, logo, é retomado pelas camadas médias da sociedade, desejosas de ascender socialmente. É exibindo os gestos prestigiosos que os burgueses adquirem estatuto nobre. O ser de um homem se confunde com a sua aparência. Quem age como nobre é nobre. O texto faz referência à prática da etiqueta na França do século XVIII. Sobre o tema, é correto afirmar que: a) A etiqueta era um elemento de distinção social na sociedade de corte e definia os lugares ocupados pelos grupos próximos ao rei. b) O jogo das aparências era uma forma de disfarçar os conluios políticos da aristocracia, composta por burgueses e nobres, e negar benefícios ao Terceiro Estado. c) Os sans-culottes imitavam as maneiras da nobreza, pois isso era uma forma de adquirir refinamento e tornar-se parte do poder econômico no estado absolutista. d) Durante o século XIX, a etiqueta deixou de ser um elemento distintivo de grupos sociais, pois houve a abolição da sociedade de privilégios.
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É correta a alternativa A, já que a "etiqueta" era uma forma usada pelos monarcas (em especial Luís XIV), para controlar os nobres, que eram o grupo politicamente mais influente, depois dele mesmo, dentro da sociedade francesa.
Deste modo, decidir quem podia visitá-lo, quando e como, era uma forma de criar uma "hierarquização no topo" da sociedade francesa, criando posições de privilégios entre os já privilegiados e fortalecendo disputas entre os nobres que fortaleciam o monarca.
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