Matemática, perguntado por MarcosPrataOfc1241, 1 ano atrás

a media aritmetica dos elementos de um conjunto de 28 numeros e 27. se retirarmos desse conjunto tres numeros, de valores 25, 28 e 30. qual e a media aritmetica desses elementos?

Soluções para a tarefa

Respondido por francof23
21
Sabemos que a media eh a soma de todos os numeros dividido pela quantidade de numeros logo podemos descobrir que a soma de todos os numeros eh:

27=\dfrac{S}{28}\\\\S=27\cdot28\\\\S=756

Agora subtraimos esses 3 numeros da soma total:

756-25-28-30=673

E por ultimo tiramos a nova media ddessa vez dos 25 numros que restam:

\dfrac{673}{25}=26.92

Respondido por yasminsibellediasaze
0

A chamada Guerra dos Mascates ocorreu em Pernambuco, entre 1710 e 1711, e enquadra-se nas rebeliões do século XVIII do Brasil colonial, ao lado de outras, como a Revolta de Felipe dos Santos, em 1720, a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana. Para entender de forma satisfatória o que ocasionou esse conflito em Pernambuco, é necessário lembrar o contexto do Nordeste brasileiro na segunda metade do século XVII.

Sabe-se que os holandeses montaram na região de Pernambuco, no século XVII, um dos mais sofisticados centros de produção de açúcar da época, que contava com uma impressionante infraestrutura e um profícuo trânsito comercial entre os centros urbanos e o meio rural. Mas, em 1645, um levante nacionalista culminou na expulsão dos holandeses da Capitania de Pernambuco. As companhias holandesas, por sua vez, instalaram-se nas ilhas Antilhas, no Caribe, promovendo uma grande concorrência com o açúcar produzido no Brasil. Esse fato culminou na decadência de nossa economia açucareira.

Como forma de resolver a crise econômica gerada pela concorrência holandesa nas Antilhas, os senhores de engenho procuraram articular-se financeiramente com os mercadores dos centros urbanos, sobretudo os residentes em Recife, conhecidos pejorativamente como mascates. Entretanto, essa articulação era feita de forma arbitrária e em conluio com os representantes do poder político de Pernambuco, cuja sede, à época, ficava em Olinda.

O centro do poder político de Olinda representava, portanto, os anseios da aristocracia decadente dos senhores de engenho. Uma das medidas tomadas para remediar a situação da economia açucareira foi o aumento dos impostos sobre a população urbana. Os comerciantes (mascates) recifenses prontamente se insurgiram contra a medida. O historiador Capistrano de Abreu deixou registrada essa situação em sua obra “Capítulos da história colonial”:

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“A nobreza antiga reedificou a casaria destruída, que ocupava só por ocasião das festas, pois a maior parte do ano passava nos engenhos. O Recife, graças à superioridade do porto, continuou a prosperar e adquiriu população numerosa e permanente; preferiam-no para morada os negociantes, gente que em geral procurava enriquecer depressa, para ir desfrutar a fortuna no além-mar. Os olindenses olhavam para eles com toda a soberania, de sua prosápia e de seus postos, desdenhosamente chamavam-nos mascates, e andavam sempre em rusgas por causa de contas queixando-se uns de usura e extorsão, outros de mau pagamento e má-fé.” [1]

A insurgência dos recifenses chegou ao ápice quando, em 1709, eles elevaram Recife à condição de vila, não se subordinando mais, assim, à autoridade de Olinda. Esse foi o ponto fulcral para a deflagração da guerra, haja vista que Olinda encarou a decisão dos mascates recifenses como um ultraje.

A guerra tornou-se cruenta e estendeu-se até o ano de 1711, quando a coroa portuguesa nomeou o novo governador de Pernambuco, Félix de Souza Mendonça.

NOTA

[1] ABREU, C. Capítulos da história colonial. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisa Social, 2009. p 140.

Por Me. Cláudio Fernandes

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