Question

A marca da solidão

Deitado de bruços sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra da tarde quente.

Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, dentro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando pequenas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver.

Quando se tem a marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.



No pequeno conto, escrito por Heloísa Seixas, há um substantivo que evidencia a pequenez do universo que atrai a atenção do menino. Assinale a alternativa que apresenta esse substantivo.

A
“pedrinhas”

B
“marca”

C
“mundo”

D
“fresta”​

Answer 1

Resposta:

A resposta e a "D" festa

Explicação:

O substantivo “fresta” refere-se às ranhuras entre uma pedra e outra, para as quais o menino estava olhando atenciosamente.

 espero ter ajudado, espero n ter errado tbm <3

Answer 2

O substantivo que evidencia a pequenez do universo que atrai a atenção do menino é "fresta".

"A marca da solidão"

Conforme esse texto de Heloísa Seixas, para o menino retratado no conto, "o mundo cabe numa fresta", ou seja, todas as coisas que lhe despertam interesse são coisas pequenas, minúsculas.

Ele espia o que há nas ranhuras entre uma pedra e outra. Nesse minúsculo espaço, o menino é capaz de enxergar "pedrinhas e tufos minúsculos de musgos" e "ínfimos bonsais".

A fresta é uma abertura estreita, uma pequena fissura. No poema, simboliza a capacidade do menino em ver o que é muito pequeno e passa despercebido pela maioria das pessoas.

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