A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e essa maneira vivem desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida. GÂNGAVO, P M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado) A observação do cronista português Pero de Magalhães de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e R na língua mencionada demonstra uma
a) visão capitalista.
b)visão etnocêntrica.
c) visão legalista.
d) visão voluntarista.
e )visão relativizadora.
Soluções para a tarefa
Resposta: B) Visão Etnocêntrica
Explicação: Através da fala de Pero de Magalhães, observamos a construção de um discurso visivelmente etnocêntrico. Ao notar que os indígenas não compartilhavam dos valores e instituições presentes no Velho Mundo, o autor detecta a ausência de práticas que são vistas como essenciais para que aquela sociedade se desenvolvesse de forma ordeira e justa. Com isso, ele não reconhece a autonomia das práticas culturais historicamente desenvolvidas entre os povos nativos do continente americano.
Resposta: B) Visão Etnocêntrica
Explicação: Através da fala de Pero de Magalhães, observamos a construção de um discurso visivelmente etnocêntrico. Ao notar que os indígenas não compartilhavam dos valores e instituições presentes no Velho Mundo, o autor detecta a ausência de práticas que são vistas como essenciais para que aquela sociedade se desenvolvesse de forma ordeira e justa. Com isso, ele não reconhece a autonomia das práticas culturais historicamente desenvolvidas entre os povos nativos do continente americano.