“A liderança católica (o Papa) começou a vender indulgências quando precisou de dinheiro para financiar as obras da Igreja de Roma. O que eram as indulgências?”
a. Vestimentas especiais para ir à Igreja.
b. Um tipo de perdão para a punição pelos pecados.
c. Ferramentas utilizadas na liturgia católica.
d. Uma cerimônia especial após a primeira comunhão.
Soluções para a tarefa
Resposta:
a. Vestimentas especiais para ir à Igreja.
Explicação:
Após as contestações protestantes, as lideranças da Igreja Católica debateram longamente sobre a natureza das indulgências, considerando-as posteriormente como parte integrante de sua doutrina, e eliminando os abusos em sua concessão, bem como fortalecendo sua prática.
O Concílio de Trento em seu decreto "Sobre as indulgências" (Sess. XXV) declara: "Na concessão de indulgências, o Concílio deseja que a moderação seja observada de acordo com o antigo costume aprovado da Igreja, contra a facilidade excessiva e o enfraquecimento da disciplina eclesiástica, e ainda mais, buscando corrigir os abusos que se infiltraram nesta ... decreta que todo o ganho criminal ligado com ela deve ser considerado como uma fonte de abuso grave entre as pessoas cristãs, como outras doenças decorrentes da superstição, ignorância, irreverência, ou qualquer outra causa... o Concílio estabelece que cada bispo tem o dever de descobrir os abusos, tais como existem em sua própria diocese, trazê-los para o sínodo provincial, e denunciá-los, com o consentimento dos outros bispos, ao Romano Pontífice, em que será tomadas medidas com autoridade e prudência para o bem-estar da Igreja em geral, de modo que o benefício das indulgências possa ser concedido a todos os fiéis por meio de uma via piedosa, santa, e livre de corrupção".[1][7]
Apesar das punições prescritas pelo Concílio de Trento e pelos sínodos provinciais, a ação dos comerciantes (quaestores) de indulgências continuou, o que foi considerado um escândalo pelo Concílio, que então ordenou que os quaestores deviam ser totalmente abolidos, e que as "indulgências e outros favores espirituais de que o fiel não deve ser privado", deviam ser dados pelos bispos de maneira gratuita, "de modo que todos pudessem finalmente compreender que estas tesouros celestes foram dispensados por causa da piedade e não do lucro" (Sess. XXI, c. ix). Em 1567, seguindo essa orientação conciliar, o Papa São Pio V cancelou todas as concessões de indulgências, envolvendo quaisquer taxas, ou outras transações financeiras.