Pedagogia, perguntado por jogapraca3613, 1 ano atrás

A LDB de 1961, que tramitava desde 1948, foi objeto de intensas disputas entre os reformadores da educação nova e os católicos.O tema do financiamento da educação foi polêmico, sendo correto afirmar que:

Soluções para a tarefa

Respondido por silviapbbia
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A Educação na Ditadura Militar: de 1964 a 1985

Juntos, neste tópico sobre a Educação na era da Ditadura Militar, vamos compreender

o período da Ditadura Militar no Brasil, entender o impacto que ela gerou no Sistema


Você provavelmente já ouviu as frases: “A educação era boa na ditadura!”, “Os

professores eram respeitados!”. Será que isso realmente acontecia? Vamos analisar os

acontecimentos?

Uma das primeiras intervenções nas escolas foi a retirada do ensino de Filosofia. Se

considerarmos que a Filosofia fortalece a autonomia do pensamento e quebra

paradigmas, podemos compreender as intenções do Regime Militar com a Educação.

Não seria interessante para o governo formar jovens capazes de contestá-lo. A retirada

dessa disciplina resultou na criação de outra, que se tornou obrigatória no ensino

primário e secundário: a Educação Moral e Cívica, que possuía muito mais um caráter

doutrinador que educativo.

Os militares também realizaram alterações na legislação educacional, ou seja, na LDB

(Lei de Diretrizes e Bases, de 1961). Aos poucos, o regime preparou o terreno para a

imposição das Leis no

. 5.540/1968 e no

. 5.692/1971. Assim, deixou a educação com

caráter tecnicista, focada na modelagem do aluno para o desenvolvimento e produção

econômica, sem valorizar as habilidades e as preferências individuais.

Outra questão que causou forte impacto na educação foi a extinção do projeto de

alfabetização “De Pé no Chão Também se Aprende a Ler”, encabeçado por Paulo

Freire, que a partir de um método próprio, alfabetizava trabalhadores rurais em um

período de 45 dias. Esse programa foi substituído pelo programa MOBRAL (Movimento

Brasileiro de Alfabetização), que teve pouca eficácia na erradicação do analfabetismo

brasileiro.

Já com relação ao ensino superior, a reforma efetuada foi inspirada no modelo

universidade-empresa, responsável pela departamentalização das universidades e,

mais uma vez, vinculando a educação ao mercado de trabalho, visando apenas à

eficácia econômica que a formação teria para a sociedade, dificultando a união entre

ensino e pesquisa.

Com todas essas transformações na educação, o governo viu a necessidade de

controlar e censurar os dizeres e atuação dos docentes. Assim, qualquer docente que

se opunha ao militarismo era perseguido, preso, torturado e exilado.


Toda a repressão começou a ter fim em meados de 1984, quando os brasileiros

começaram a exigir o fim da ditadura e o poder militar já estava bastante enfraquecido

ao passo que a economia do país se encontrava quebrada.

O povo foi às ruas, porém a votação no congresso não aprovou as Eleições Diretas

naquele ano. Mas os militares acataram a decisão de eleger o próximo presidente por

meio do voto indireto, que seria realizado por um Colégio Eleitoral, composto por

deputados e senadores.

Só em 1985, Tancredo Neves é eleito pelo Colégio, colocando fim à ditadura. E em

1989, os brasileiros, através das eleições diretas, elegeram, democraticamente,

Fernando Collor como presidente da República.

Chegamos ao final deste tópico. Contextualizamos o período de ditadura militar para

compreendermos sua influência no tocante à educação, que é fundamental para

entendermos o processo de evolução do sistema educacional brasileiro, que após ter

passado por censuras e repressões, chegou ao que temos hoje, a incessante busca por

uma educação democrática que forme cidadãos críticos, reflexivos e atuantes para o

desenvolvimento social do nosso país.

Esperamos ter contribuído para seu entendimento e processo de formação.


Espero que te ajude!!

Anexos:
Respondido por filho15
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Resposta:

) Os reformadores defendiam que a verba pública fosse direcionada

somente para a educação pública.

Explicação:

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