A intertextualidade se dá quando um texto faz referencia a outro de forma implícita ou explicita. A intertextualidade pode ocorrer em textos, poemas, músicas, pintura, filmes, historia em quadrinhos, etc. Sempre que uma obra fizer alusão a outra obra, teremos a intertextualidade. Leia o trecho original da Canção do exílio de Gonçalves dias e marque a única opção que NÃO faz referencia a canção. Ou seja, marque a única opção que não é um intertexto. Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias, “Canção do exílio”). Texto 1 Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra... Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! (Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”). Texto 2 Minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exército são monistas, cubistas, os filósofos são polacos vendendo a prestações. (Murilo Mendes, “Canção do exílio”). Texto 3 Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar os passarinhos daqui não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”). Texto 4 Um sabiá na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto. (Carlos Drummond de Andrade, “Nova canção do exílio”). Texto 5 Eu preparo uma canção em que minha mãe se reconheça, todas as mães se reconheçam, e que fale como dois olhos. (Carlos Drummond de Andrade, “Canção amiga”). Texto 5 Texto 4 Texto 2 Texto 1 Texto 3
nicefernandes7:
texto 5 fiz e está correta.
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A resposta da questão é o texto 5, mas por quê?
Texto 1 Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra... Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! (Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
O que confirma a intertextualidade presente nesse texto é a forma como foi composto, obedecendo ao ritmo do poema original e a utilização de alguns elementos do mesmo.
Temos aqui uma paráfrase, pois a ideia do texto original (a saudade da terra natal) é confirmada nesse texto de Carlos Drummond de Andrade.
Texto 2 Minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exército são monistas, cubistas, os filósofos são polacos vendendo a prestações. (Murilo Mendes, “Canção do exílio”).
O tipo de intertextualidade presente nesse fragmento acima é a paródia. Diferentemente de Drummond, Murilo Mendes não enaltece de modo saudoso a brasilidade, e sim a ridiculariza.
Perceba o fragmento "Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista": nele, o poeta chama a atenção para a condição social dos inferiorizados e que vivem num mundo idealizado.
Texto 3 Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar os passarinhos daqui não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
Mais um texto com teor de paródia forte. O poeta modernista, Oswald de Andrade, toma como base (intertextualidade) o poema de Gonçalves Dias para tecer críticas à forma ufanista e idealizada com que esse poeta refere-se a sua terra natal.
Produzido no período do Romantismo, é compreensível essa visão de Gonçalves Dias.
Texto 4 Um sabiá na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto. (Carlos Drummond de Andrade, “Nova canção do exílio”).
Essa é mais uma paráfrase do renomado poeta modernista, a qual toma como base o poema Canção do Exílio.
Texto 5 Eu preparo uma canção em que minha mãe se reconheça, todas as mães se reconheçam, e que fale como dois olhos. (Carlos Drummond de Andrade, “Canção amiga”)
Esse texto em nada faz referência ao texto de Gonçalves Dias, não há uma relação de sentido, uma semelhança com Canção do Exílio. Por isso, não pode ser caracterizada como intertextualidade em relação ao poema em estudo.
Espero ter contribuído.
Texto 1 Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra... Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! (Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
O que confirma a intertextualidade presente nesse texto é a forma como foi composto, obedecendo ao ritmo do poema original e a utilização de alguns elementos do mesmo.
Temos aqui uma paráfrase, pois a ideia do texto original (a saudade da terra natal) é confirmada nesse texto de Carlos Drummond de Andrade.
Texto 2 Minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exército são monistas, cubistas, os filósofos são polacos vendendo a prestações. (Murilo Mendes, “Canção do exílio”).
O tipo de intertextualidade presente nesse fragmento acima é a paródia. Diferentemente de Drummond, Murilo Mendes não enaltece de modo saudoso a brasilidade, e sim a ridiculariza.
Perceba o fragmento "Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista": nele, o poeta chama a atenção para a condição social dos inferiorizados e que vivem num mundo idealizado.
Texto 3 Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar os passarinhos daqui não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
Mais um texto com teor de paródia forte. O poeta modernista, Oswald de Andrade, toma como base (intertextualidade) o poema de Gonçalves Dias para tecer críticas à forma ufanista e idealizada com que esse poeta refere-se a sua terra natal.
Produzido no período do Romantismo, é compreensível essa visão de Gonçalves Dias.
Texto 4 Um sabiá na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto. (Carlos Drummond de Andrade, “Nova canção do exílio”).
Essa é mais uma paráfrase do renomado poeta modernista, a qual toma como base o poema Canção do Exílio.
Texto 5 Eu preparo uma canção em que minha mãe se reconheça, todas as mães se reconheçam, e que fale como dois olhos. (Carlos Drummond de Andrade, “Canção amiga”)
Esse texto em nada faz referência ao texto de Gonçalves Dias, não há uma relação de sentido, uma semelhança com Canção do Exílio. Por isso, não pode ser caracterizada como intertextualidade em relação ao poema em estudo.
Espero ter contribuído.
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Resposta:
texto 5 corrigido pelo ava
Explicação:
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