a infraestrutura urbana foi criada a partir de critérios claros e explícitos de investimentos tendo em vista o bem estar da população ou houve pressão de determinados setores econômicos por verdadeiramente cooptar as políticas públicas de saneamento e uso de solo?
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Podemos afirmar que a política urbana pode até ter sido criado visando o bem estar da população geral, mas ela foi, efetivamente, cooptada por determinados grupos com interesses econômicos, de modo que, na prática, elas servem aos interesses destes grupos e não à garantia do bem-estar social.
Isto pode ser observado, por exemplo, na limitação da verticalização de determinados bairros centrais das grandes cidades brasileiras. Se a verticalização atendesse às necessidades sociais, certamente haveria mais prédios, prédios mais altos e ocupando maiores áreas nas regiões centrais da cidade.
O que podemos observar na prática, contudo, é que o desenvolvimento imobiliário destas áreas é fortemente limitado pela adoção de políticas públicas que tornam os investimentos de verticalização, que tornariam possível que uma quantidade enorme de pessoas saísse da periferia e morasse nas regiões centrais, economicamente inviáveis.
Há, pelo contrário, um fortalecimento e apoio financeiro à política de criação de novos prédios e habitações em periferias cada vez mais distantes do centro, onde não há empregos nas proximidades e os serviços públicos são precários ou inexistentes.
Tal acontece para que os imóveis das áreas centrais não sejam desvalorizados pelo grande influxo de novos moradores, algo que favorece os poucos proprietários destes imóveis e prejudica os muitos não-proprietários.
Isto pode ser observado, por exemplo, na limitação da verticalização de determinados bairros centrais das grandes cidades brasileiras. Se a verticalização atendesse às necessidades sociais, certamente haveria mais prédios, prédios mais altos e ocupando maiores áreas nas regiões centrais da cidade.
O que podemos observar na prática, contudo, é que o desenvolvimento imobiliário destas áreas é fortemente limitado pela adoção de políticas públicas que tornam os investimentos de verticalização, que tornariam possível que uma quantidade enorme de pessoas saísse da periferia e morasse nas regiões centrais, economicamente inviáveis.
Há, pelo contrário, um fortalecimento e apoio financeiro à política de criação de novos prédios e habitações em periferias cada vez mais distantes do centro, onde não há empregos nas proximidades e os serviços públicos são precários ou inexistentes.
Tal acontece para que os imóveis das áreas centrais não sejam desvalorizados pelo grande influxo de novos moradores, algo que favorece os poucos proprietários destes imóveis e prejudica os muitos não-proprietários.
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