Direito, perguntado por girlandepfarias, 10 meses atrás

A importância em encontrar os elementos de um Estado não é apenas teórica. De fato, quando um Estado é considerado como tal, ele se torna mais um ator no cenário internacional em razão da sua soberania e passa a ter direitos e deveres. Além disso, tais elementos permitem encontrar os limites geográficos do seu poder político e identificar o grupo de pessoas juridicamente vinculadas a ele. Em 2014, um grupo de muçulmanos defensores da chamada doutrina sunita proclamaram o surgimento de uma nova organização política na forma de califado (governo realizado conforme a lei islâmica). Surgia, assim, o Estado Islâmico. Na atualidade, o grupo exerce o seu poder político, por meio da opressão e da violência, sobre uma população de mais de 8 milhões de pessoas em região determinada do norte do Iraque e da Síria.

Soluções para a tarefa

Respondido por Viteex
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A  resposta  é  não,  apesar  de  se  chamar  Estado  Islâmico.  Suas  crença s  e  convicções  mostram  te mas  bem  diferente s  do  que  é  um  Estado  e,  não  há  governo  político,  o  que  não  o considera  um  Estado por completo.

A  vivência  no  Estado  Islâmico  é  bem  incomum,  se  comparada  a  qualquer  outro  Estado.  Suas  guerras  se m  fim  contra  si  mesmos,  assaltos  e  assassinatos  confiando  em  uma  certa  religião,  mostra que  não  há justiça,  muito  menos  um  governo que consiga  liderar este  local.

Outro  motivo  seria  por  a  Organização  das  Nações  Unidas  (ONU)  não   o  reconhece  como  estado  mas, o  vê em estado de colapso entre os  próprios cidadãos.

Respondido por rosasilvaferreira01
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Resposta:

A concepção tradicional dos elementos do Estado indica, desde o século XIX, a presença constante de um povo presente em um território e organizado por meio de um poder político soberano e independente (soberania). O Estado Islâmico tem uma base territorial para o seu governo opressor: há território. Além disso, o Estado Islâmico conta com um grupo de pessoas que são protegidas e oprimidas naquela região. Possivelmente haja um povo, seguramente há apenas uma população. Todavia, o Estado Islâmico não tem poder político nem autêntica autoridade. Com efeito, trata-se de grupo que, apenas de fato, comanda determinadas áreas de países reconhecidos. Não há, portanto, supremacia no sentido de que as suas ações devem ser respeitadas no plano interno. Também não há independência, já que o Estado Islâmico não é considerado independente no plano internacional.

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