A importância em encontrar os elementos de um Estado não é apenas teórica. De fato, quando um Estado é considerado como tal, ele se torna mais um ator no cenário internacional em razão da sua soberania e passa a ter direitos e deveres. Além disso, tais elementos permitem encontrar os limites geográficos do seu poder político e identificar o grupo de pessoas juridicamente vinculadas a ele. Em 2014, um grupo de muçulmanos defensores da chamada doutrina sunita proclamaram o surgimento de uma nova organização política na forma de califado (governo realizado conforme a lei islâmica). Surgia, assim, o Estado Islâmico. Na atualidade, o grupo exerce o seu poder político, por meio da opressão e da violência, sobre uma população de mais de 8 milhões de pessoas em região determinada do norte do Iraque e da Síria.
Soluções para a tarefa
A resposta é não, apesar de se chamar Estado Islâmico. Suas crença s e convicções mostram te mas bem diferente s do que é um Estado e, não há governo político, o que não o considera um Estado por completo.
A vivência no Estado Islâmico é bem incomum, se comparada a qualquer outro Estado. Suas guerras se m fim contra si mesmos, assaltos e assassinatos confiando em uma certa religião, mostra que não há justiça, muito menos um governo que consiga liderar este local.
Outro motivo seria por a Organização das Nações Unidas (ONU) não o reconhece como estado mas, o vê em estado de colapso entre os próprios cidadãos.
Resposta:
A concepção tradicional dos elementos do Estado indica, desde o século XIX, a presença constante de um povo presente em um território e organizado por meio de um poder político soberano e independente (soberania). O Estado Islâmico tem uma base territorial para o seu governo opressor: há território. Além disso, o Estado Islâmico conta com um grupo de pessoas que são protegidas e oprimidas naquela região. Possivelmente haja um povo, seguramente há apenas uma população. Todavia, o Estado Islâmico não tem poder político nem autêntica autoridade. Com efeito, trata-se de grupo que, apenas de fato, comanda determinadas áreas de países reconhecidos. Não há, portanto, supremacia no sentido de que as suas ações devem ser respeitadas no plano interno. Também não há independência, já que o Estado Islâmico não é considerado independente no plano internacional.