A hora de acelerar
A venda de computadores explodiu, mas o acesso à internet de alta velocidade não cresceu no mesmo ritmo. Falta um modelo. Nos últimos anos, por conta do crescimento da economia e dos incentivos criados pelo governo federal, o Brasil conseguiu ampliar o número de computadores instalados e reduzir o fosso que o separava de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas, no início de 2009, havia 60 milhões de máquinas, seja nas residências, seja nas empresas. Só em 2008, foram vendidos 12 milhões de unidades, três vezes mais do que em 2004. Se a venda de computadores deu um salto, o mesmo não se pode dizer do acesso à internet mais rápida, por meio da chamada banda larga, que ainda se expande em ritmo bem menor. No fim do ano passado, as conexões de alta velocidade eram utilizadas por aproximadamente 10 milhões de brasileiros, ante 7,7 milhões em 2007, conforme números apurados pela pesquisa anual Barômetro da Banda Larga, feita pelo IDC Brasil em parceria com a Cisco. Um número tímido quando comparado aos dos países que lideram essa corrida. Em 2008, a China contabilizava 81 milhões de conexões em banda larga. Os Estados Unidos, 79 milhões. Uma das razões para este descompasso na popularização da banda larga no Brasil é justamente a ausência de um modelo definido de política para a universalização do acesso às conexões rápidas. Ao contrário do celular, um caso bem-sucedido de massificação e que tem hoje mais de 150 milhões de unidades em operação no País, nem o mercado nem o Estado ainda encontraram a fórmula capaz de prover de internet rápida a população de baixa renda e as cidades distantes dos grandes centros urbanos. Para parte dos especialistas, falta uma intervenção estatal mais clara. Para outros, o problema é a ausência de competição e regras pouco flexíveis, que, em alguns casos, criam monopólios virtuais. Enquanto a concepção de um modelo não avança, a União continua sentada sobre os cerca de 7 bilhões de reais do Fundo Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), criado na época da privatização do Sistema Telebrás.
Carta Capital, 4 de março de 2009. Fragmento.
acordo com esse texto,
A) a intervenção estatal mais clara seria a solução do problema da internet rápida.
B) a venda de computadores aumentou, mas o acesso à banda larga não.
C) a quantidade de computadores nas residências começou a aumentar a partir de 2008.
D) a solução para aumentar o acesso à banda larga é acabar com os monopólios virtuais.
E) a criação de regras mais flexíveis resolveria o problema do acesso à internet.
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alternativa B pois a venda de computadores aumentou mais a banda larga nn mudou
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Interpretação textual
De acordo com este texto sobre os computadores e a banda larga de internet, temos que:
B) a venda de computadores aumentou, mas o acesso à banda larga não.
Segundo o texto "A hora de acelerar", a alta tecnologia que envolvem os computadores têm crescido e se expandindo no mercado atual.
No entanto, ainda existem algumas barreiras para serem superadas. Uma delas é que muitos provedores que poderiam suprir com a demanda alta de internet não colaboram com a qualidade de trabalho e esta internet passa a se tornar cada vez mais obsoleta.
Ou seja, a velocidade com a qual os computadores se desenvolvem não acompanha a da qualidade e melhoria da internet.
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