A historiadora, Marina de Mello e Souza, afirma que os portugueses acreditavam estar
fazendo o bem ao escravizar povos africanos. O que justificava essa crença?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A ideia de superioridade étnico-racial, fortalecida pelo viés religioso, aliada à pratica escravocrata que já existia entre os reinos e povos africanos eram uns dos fatores que levavam os portugueses a minimizar as consequências e impactos da escravidão.
Explicação:
Na África antiga, e por todo o Oriente e no mundo antigo, a escravização de povos e prisioneiros em decorrência de embates ou disputas era algo comum. O comércio europeu com a África envolvia mercadorias e os escravos também eram uma delas. Desta forma os portugueses não viam com estranheza as práticas horrendas adotadas para com os escravos, bem como tudo ao que eram submetidos. A descoberta de um "novo mundo", aliada à ideia de superioridade étnico-racial e fortalecida pelo viés religioso de "missão divina" contribuíam para a crença de que estava-se fazendo o bem ao escravizar os africanos, tidos como "pagãos" e "selvagens" que precisavam ser "salvos".