ENEM, perguntado por camsssssss9618, 10 meses atrás

A história é objeto de construção cujo Iugar não é o tempo homogêneo e vazio, mas um tempo saturado de "agoras". Assim, a Roma antiga era para Robespierre um passado carregado de "agoras", que ele fez explodir do continuum da história. A Revolução Francesa se via como uma Roma ressurreta. Ela citava a Roma anfiga como a moda cita um vestuário anfigo. A moda tem um faro para o atual, onde quer que ele esteja na folhagem do anfigamente. Ela é um salto de tigre em direção ao passado. O historicista apresenta a imagem "eterna" do passado, o materialista histórico faz desse passado uma experiência única. Ele deixa a outros a tarefa de se esgotar no bordel do historicismo, com a meretriz ‘era uma vez’. Ele fica senhor das suas forças, suficientemente viril para fazer saltar pelos ares o continuum da históriaConsiderando o texto apresentado, é correto afirmarque a história@ determina-se, em sua construção, por rupturas e "agoras" que configuram uma imagem perene da história universal.tem a moda como modelo, porque conserva o passado no atual, como uma imagem continua e universal.O tem seu continuum rompido por uma conjunção de forças atuais, sendo uma construção de "agoras".é construção de um conjunto de "agoras" que se organizam de forma homogênea, como realização da eternidade. 0 é concebida pelo historicismo, que ratifica a visão do materialismo histórico, como um continuum de forças atuais e imagens de "agoras".

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Soluções para a tarefa

Respondido por ferretti
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O filósofo, historiador e sociólogo Walter Benjamin foi um dos principais nomes da Escola de Frankfurt, embora dela por vezes se desvie. Viveu de 1892 a 1940, morrendo enquanto fugia dos nazistas que o perseguiam.

Para ele, a história é um conjunto de agoras. Isto quer dizer que, enquanto se desenvolve, a história não pode ser pensada em termos de passado ou futuro, senão como constante momento. O continuum, neste sentido, não escapa do que encontramos no nosso cotidiano, do que somos nos diferentes agora.

Em Benjamin podemos observar uma história que não se prende à matéria, mas que faz uso dela para constituir os diferentes instantes de agora que o historiador capta ao construir narrativas específicas.

c) tem seu continuum rompido por uma conjunção de forças atuais, sendo uma construção de "agoras".

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