a história do maior atleta brasileiro do mundo ( a história)
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Joaquim Carvalho Cruz (Taguatinga, 12 de março de 1963)[1] é um ex-meio-fundista brasileiro, campeão olímpico dos 800 metros em Los Angeles 1984, medalha de prata na mesma prova nas Seul 1988 e por duas vezes campeão pan-americano, em Indianápolis, 1987 e Mar del Plata, 1995.
Carreira
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Sétimo filho de uma família de nordestinos que migrou do Piauí para o Distrito Federal,[2] começou sua carreira jogando basquete americano no SESI de Taguatinga aos treze anos de idade, e logo mostrou um grande talento como júnior. Aos dezoito anos, conseguiu a marca de 1'51" nos 800 metros. Após estabelecer o recorde mundial juvenil de 1'44"3 no Trofeu Brasil de Atletismo no Rio de Janeiro em 1981, ele recebeu uma bolsa de estudos na Universidade de Oregon em 1983, onde correu o famoso corredor Steve Prefontaine. Logo essa mudança mostrou resultados, e Cruz venceu os 800m no campeonato colegial americano NCAA no mesmo ano. Ele também competiu no primeiro Campeonato Mundial de Atletismo em Helsinque, conseguindo a medalha de bronze.[3]
No ano seguinte, os Jogos Olímpicos foram realizados em Los Angeles e Cruz era considerado um dos favoritos, juntamente com os britânicos Sebastian Coe, recordista mundial ,e o campeão olímpico de Moscou 1980, Steve Ovett. Joaquim correu em segundo a prova toda e na entrada da reta final deu uma arrancada que os outros adversários não conseguiram acompanhar; cruzou a linha de chegada em 1:43.00,[4] novo recorde olímpico, a frente de Sebastian Coe e do marroquino Said Aouita, se tornando o primeiro brasileiro no atletismo a conseguir o título olímpico desde Adhemar Ferreira da Silva, medalhista de ouro em Helsinque 1952 e Melbourne 1956.[5] Devido a um alegado resfriado, participou nas semifinais dos 1500 m dois dias depois, prova para a qual também estava inscrito.
Poucas semanas após os Jogos Olímpicos, Joaquim quebrou mais um recorde brasileiro nos 800 m em uma competição em Colônia. Seu tempo de 1:41.77 foi apenas 4/100 de segundo acima do recorde mundial.[1] Em 1985 Joaquim confirmou seus excelentes resultados no ano anterior ao correr tempos abaixo de 1:43 na Europa. Neste ano, foi eleito o Desportista do Ano numa votação de jornalistas brasileiros (obteve 98 dos 107 votos totais).
Em Seul 1988, defendendo seu título nos 800 m, ele liderava a prova até a curva final, quando foi ultrapassado pelo queniano Paul Ereng, ficando com a medalha de prata.[6] Ainda durante os Jogos, causou polêmica ao comentar sobre o físico, e possível doping, da corredora americana Florence Griffith Joyner: "Era muito feminina no início da carreira. Hoje ela parece um homem".[7]
Com problemas no tendão de Aquiles, Joaquim teve dificuldades para conseguir continuar em nível internacional e não participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992. Em 1993, tentou sua volta nos 1500 metros em várias corridas de Grand Prix na Europa, mas não obteve o desempenho esperado.[1] Em 1995 conquistou a medalha de ouro nos 1500 metros nos Jogos Pan-americanos de 1995 em Mar del Plata.[1]
Em Atlanta 1996, Joaquim foi o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura, em sua última Olimpíada. Encerrou a carreira no Troféu Brasil de Atletismo em janeiro de 1997, no Rio de Janeiro.
Atualmente ele é treinador e foi o técnico da equipe de atletismo dos Estados Unidos nos Jogos Parapan-americanos de 2007 no Rio de Janeiro e nos Jogos Paraolímpicos de 2008 em Pequim. Vive em San Diego, Califórnia, com a esposa Mary e os filhos Kevin e Paulo.
Sua carreira e suas vitórias foram homenageadas pelo COB em 2007, quando Joaquim foi designado para acender a pira olímpica dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.[8]
:)
Resposta:
Joaquim Carvalho Cruz (Taguatinga, 12 de março de 1963)[1] é um ex-meio-fundista brasileiro, campeão olímpico dos 800 metros em Los Angeles 1984, medalha de prata na mesma prova nas Seul 1988 e por duas vezes campeão pan-americano, em Indianápolis, 1987 e Mar del Plata, 1995.
Carreira
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Sétimo filho de uma família de nordestinos que migrou do Piauí para o Distrito Federal,[2] começou sua carreira jogando basquete americano no SESI de Taguatinga aos treze anos de idade, e logo mostrou um grande talento como júnior. Aos dezoito anos, conseguiu a marca de 1'51" nos 800 metros. Após estabelecer o recorde mundial juvenil de 1'44"3 no Trofeu Brasil de Atletismo no Rio de Janeiro em 1981, ele recebeu uma bolsa de estudos na Universidade de Oregon em 1983, onde correu o famoso corredor Steve Prefontaine. Logo essa mudança mostrou resultados, e Cruz venceu os 800m no campeonato colegial americano NCAA no mesmo ano. Ele também competiu no primeiro Campeonato Mundial de Atletismo em Helsinque, conseguindo a medalha de bronze.[3]
No ano seguinte, os Jogos Olímpicos foram realizados em Los Angeles e Cruz era considerado um dos favoritos, juntamente com os britânicos Sebastian Coe, recordista mundial ,e o campeão olímpico de Moscou 1980, Steve Ovett. Joaquim correu em segundo a prova toda e na entrada da reta final deu uma arrancada que os outros adversários não conseguiram acompanhar; cruzou a linha de chegada em 1:43.00,[4] novo recorde olímpico, a frente de Sebastian Coe e do marroquino Said Aouita, se tornando o primeiro brasileiro no atletismo a conseguir o título olímpico desde Adhemar Ferreira da Silva, medalhista de ouro em Helsinque 1952 e Melbourne 1956.[5] Devido a um alegado resfriado, participou nas semifinais dos 1500 m dois dias depois, prova para a qual também estava inscrito.
Poucas semanas após os Jogos Olímpicos, Joaquim quebrou mais um recorde brasileiro nos 800 m em uma competição em Colônia. Seu tempo de 1:41.77 foi apenas 4/100 de segundo acima do recorde mundial.[1] Em 1985 Joaquim confirmou seus excelentes resultados no ano anterior ao correr tempos abaixo de 1:43 na Europa. Neste ano, foi eleito o Desportista do Ano numa votação de jornalistas brasileiros (obteve 98 dos 107 votos totais).
Em Seul 1988, defendendo seu título nos 800 m, ele liderava a prova até a curva final, quando foi ultrapassado pelo queniano Paul Ereng, ficando com a medalha de prata.[6] Ainda durante os Jogos, causou polêmica ao comentar sobre o físico, e possível doping, da corredora americana Florence Griffith Joyner: "Era muito feminina no início da carreira. Hoje ela parece um homem".[7]
Com problemas no tendão de Aquiles, Joaquim teve dificuldades para conseguir continuar em nível internacional e não participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992. Em 1993, tentou sua volta nos 1500 metros em várias corridas de Grand Prix na Europa, mas não obteve o desempenho esperado.[1] Em 1995 conquistou a medalha de ouro nos 1500 metros nos Jogos Pan-americanos de 1995 em Mar del Plata.[1]
Em Atlanta 1996, Joaquim foi o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura, em sua última Olimpíada. Encerrou a carreira no Troféu Brasil de Atletismo em janeiro de 1997, no Rio de Janeiro.
Atualmente ele é treinador e foi o técnico da equipe de atletismo dos Estados Unidos nos Jogos Parapan-americanos de 2007 no Rio de Janeiro e nos Jogos Paraolímpicos de 2008 em Pequim. Vive em San Diego, Califórnia, com a esposa Mary e os filhos Kevin e Paulo.
Sua carreira e suas vitórias foram homenageadas pelo COB em 2007, quando Joaquim foi designado para acender a pira olímpica dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.[8]
:)
NÃO COPIEI VIU!!
Explicação: