A Gazeta do Povo, em sua edição on-line, publicou em 8 de agosto de 2007 a seguinte notícia: Com cerca de 1 milhão de veículos circulando pelas ruas de Curitiba é preciso buscar alternativas para evitar os congestionamentos. Alguns motoristas fazem rotas alternativas, desviando do centro da cidade. Outros procuram sair de casa mais cedo, evitando os horários de pico. Um projeto mais radical foi apresentado na Câmara de Vereadores de Curitiba. A proposta quer implantar um rodízio de carros no centro da capital. Segundo o telejornal Paraná TV 1a Edição, uma vez por semana seria necessário deixar o veículo em casa e procurar meios de transporte alternativos. Os carros seriam proibidos de circular pela área central de acordo com o número final da placa. O autor do projeto é o vereador Custódio da Silva. Segundo ele, não é só o trânsito congestionado que preocupa. O rodízio também ajudaria a diminuir a poluição. [...] (www.rpc.com.br/gazetadopovo/parana/conteudo. Acessado em 16 ago. 2007.) O site do jornal realizou a seguir um fórum, em que propôs aos leitores a seguinte questão: “Qual é a sua opinião sobre a implantação de rodízio de carros no centro de Curitiba?” Assinale a alternativa que apresenta uma manifestação favorável ao rodízio. -) “[...] Ainda faz sentido investir em planejamento de tráfego urbano - de preferência, com planejamento para longo prazo.” (R.) -) “O sistema de transporte vai virar um caos e a poluição vai aumentar, pois as pessoas vão trocar um carro novo por dois velhos! Ou um velho por dois mais velhos ainda.” (D.) -) “Minha opinião é... quem foi que votou nesse vereador Custódio da Silva???” (L.G.P.I.) -) “[...] no centro da cidade é impossível transitar com veículo nos dias de semana [...] o centro tem um excelente sistema de transporte e caminhar só faz bem à saúde.” (E.M.) -) “O que a população necessita é de alternativas do transporte público, como metrô, ônibus limpos e seguros, para que você possa deixar o seu veículo em casa e ter a tranqüilidade da qualidade dos serviços.” (V.R.A.) Resposta correta: “[...] no centro da cidade é impossível transitar com veículo nos dias de semana [...] o centro tem um excelente sistema de transporte e caminhar só faz bem à saúde.” (E.M.) O texto a seguir é referência para as questões 50 e 51. A Filosofia como investigação Todos sabem que o cético duvida de tudo. E todos sabem que duvidar de tudo não tem sentido: as idéias céticas podem ser sedutoras, mas dizer que não sabemos nada, que não temos certeza de nada é algo exagerado, absurdo e auto-refutável. O ceticismo, usualmente, é tido como algo negativo, enquanto na filosofia, freqüentemente é descrito como uma posição que deve ser desafiada, enfrentada e vencida. Essa atitude negativa que se atribui ao filósofo cético, porém, não é mais que um aspecto incidental e parcial do ceticismo. Na verdade, tal dúvida universal é inventada por filósofos modernos. Por isso, muitos autores que lidam com a questão cética são responsáveis pela difusão de uma imagem do ceticismo que não faz plena justiça à tradição intelectual que lhe deu origem. Oswaldo Porchat, um dos mais importantes filósofos brasileiros, já disse que a filosofia moderna e contemporânea costuma recorrer a "caricatas figurações" da filosofia cética: "cada filósofo fabrica seu inimigo cético particular e atribui-lhe esdrúxulas doutrinas ad hoc forjadas de modo que melhor sejam refutadas". Quando nos defrontamos diretamente com os escritos e as idéias dos céticos, em especial dos céticos gregos antigos que sobreviveram ao tempo, encontramos uma imagem surpreendentemente rica e interessante do ceticismo, bem como uma maneira peculiar de questionar as doutrinas filosóficas. Há, assim, uma diferença crucial entre o cético moderno e o cético antigo. O primeiro lança uma dúvida radical sobre todos os domínios do conhecimento. Lembremo-nos, por exemplo, dos cenários onde são traçados os argumentos do sonho e do gênio maligno nas Meditações de Descartes: tenho o pensamento de que estou aqui, neste momento, sentado nesta cadeira, segurando uma folha de papel, mas posso estar sonhando ou sendo enganado por um deus poderoso. Por essa razão, uma questão central da epistemologia moderna é a seguinte: já que um pensamento que eu tomo como verdadeiro pode ser falso ou ilusório, o que deve ocorrer a um pensamento para lhe conferir a qualidade de conhecimento? O cético antigo, por sua vez, não supõe que todas as nossas crenças são ou podem ser simultaneamente falsas. A postura dubitativa do cético é ainda mais radical, pois a sua questão cética central não seria "é possível conhecer?" ou "como conhecemos?", mas a pergunta mais fundamental: "temos alguma razão para acreditar?" [...] (SILVA FILHO, Waldomiro José da. Cult n. 116, ago. 2007.)
Soluções para a tarefa
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5
Olá
Para essa questão a alternativa correta é a letra D.
A questão pede que apontemos, dentre todos os comentários feitos, o comentário que é favorável à proposta de rodízio de carros feita pelo vereador Custódio da Silva.
Nenhuma outra alternativa, além da letra D, apresenta ideais que sejam favoráveis à proposta, apenas críticas e comentários irônicos, como por exemplo o comentário da letra C, no qual a pessoa não dá, de fato, uma opinião, apenas pergunta, com forte teor de deboche, quem votou no vereador.
Boa noite! :)
Para essa questão a alternativa correta é a letra D.
A questão pede que apontemos, dentre todos os comentários feitos, o comentário que é favorável à proposta de rodízio de carros feita pelo vereador Custódio da Silva.
Nenhuma outra alternativa, além da letra D, apresenta ideais que sejam favoráveis à proposta, apenas críticas e comentários irônicos, como por exemplo o comentário da letra C, no qual a pessoa não dá, de fato, uma opinião, apenas pergunta, com forte teor de deboche, quem votou no vereador.
Boa noite! :)
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Resposta:significa amor ao proximo
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