A formação da classe operária teve seu início entre os anos de 1880 e 1920. Foi quando surgiu uma classe social intermediária no Brasil que ficou conhecida como "burguesia industrial". Até 1920, a maior parte da classe operária era constituída por imigrantes vindos da Europa, sobretudo os italianos em sua maioria; espanhóis e portugueses. Quanto aos italianos, muitos iam para as lavouras de café e posteriormente para os centros urbanos. (Revista Nova Escola, 201).
A.
A situação era de felicidade plena, uma vez que deixaram de ser escravos e passaram a ser homens livres, e a partir disso, ocuparam as vagas de chefia.
B.
A situação era de reconhecimento e admiração advindos da população urbana, que via neles as marcas da opressão escravista e estavam abertos para os acolher.
C.
A situação era de crescimento social, pois, uma vez libertos, podiam ir para as escolas, trabalhar recebendo ordenados adequados e tinham apoio social e governamental.
D.
A situação era de reconhecimento do estado republicano sobre o papel do negro na história do Brasil e um investimento governamental na qualificação dos libertos.
E.
A situação era de falta de oportunidade de um emprego digno. O "negro liberto" vivia de pequenos trabalhos subumanos ou da mendicância nos centros urbanos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
E
Explicação:
Por que esta resposta é a correta?
A condição de homem livre não garantia ao negro felicidade e estabilidade, pois ele não teve um acolhimento e nem preparo para se integrar na sociedade da época. Além disso, a sociedade brasileira, em sua maioria, não reconhecia o negro como um cidadão com direitos.
Infelizmente, a condição do negro não mudou após a libertação da escravidão. Ele ficou à margem da sociedade e era impedido (muitas vezes) de frequentar os mesmos ambientes que os "brancos". E os republicanos, apesar de defenderem os ideais liberais da Europa, pouco fizeram para melhorar a situação do negro na sociedade. Por fim, não houve, por parte do Estado, uma política de apoio aos negros pós-escravidão. O Estado negligenciou a situação e, em muitos casos, estimulou a migração dos negros para outras regiões do Brasil e da África, através da política de devolvê-los à pátria de origem.