A flauta mágica pode ser considerada como uma obra-prima, por várias razões. Nela, o compositor realiza uma síntese inigualável de seus estilos e expressões musicais de uma maneira incrivelmente significativa. Ela consegue ser, simultaneamente, uma ópera séria e uma comédia, em uma combinação incrivelmente harmoniosa – algo que parece refletir a própria personalidade do compositor. Depois de passar uma vida submetida aos desejos e censuras da corte, finalmente o músico escreve uma ópera para uma plateia popular, com um libreto alinhado com o seu pensamento – libertário e transgressor. Os princípios iluministas que emergem do enredo constituem um olhar para o futuro. Certamente não teria sido possível realizar, com o patrocínio da corte austríaca, uma ópera em que a vilã fosse justamente uma monarca. A flauta mágica traz justamente esta visão contraposta do povo em relação à nobreza. Portanto, uma ópera para o povo, não para a corte.
Disponível em: . Acesso em: ago. 2021.
De acordo com o texto, Mozart criou uma ópera
a)
que elogiava a nobreza, produzida para presentear uma monarca.
b)
cuja vilã era uma monarca, produzida com o patrocínio da corte austríaca.
c)
com o olhar voltado para o passado histórico de seu país.
d)
destinada ao povo, tendo como vilã, portanto, uma monarca.
e)
destinada ao povo, que, apesar disso, julgou-o e censurou-o.
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Resposta:
A) Que elogiava a nobreza, produzida para presentear uma monarca.
Explicação:
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