A expressão “análise ergonômica do trabalho” é pouco conhecida entre nós. Foi apenas a partir da década de 1990, do século passado, que começou a ser mais empregada graças, principalmente, à publicação de uma nova versão de uma das normas que disciplinam as matérias de segurança e saúde do trabalhador no Brasil, a qual dizia textualmente: “cabe aos empregadores realizar a análise ergonômica do trabalho”. Trata-se da Norma Regulamentadora de Ergonomia 17, ou NR 17, do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 1990) que, em sua nova versão, ampliava o campo normativo da ergonomia. Anteriormente restrito a conselhos sobre como levantar e carregar pesos, ela passou a incluir mais quatro itens: o mobiliário de trabalho, algumas condições dos ambientes de trabalho, os equipamentos (todos os equipamentos) de trabalho e, a maior novidade, a organização do trabalho que, para efeito da norma, incluía o “conteúdo do trabalho”, os “modos operatórios”, as regras e tempos de trabalho.
O novo conteúdo da NR 17 foi bastante influenciado pelo que, na época, era chamado de ergonomia francofônica e que era, nada mais nada menos, do que a ergonomia que estava sendo desenvolvida no então Laboratório de Ergonomia, do prestigiado Conservatório Nacional de Artes e Ofícios, o CNAM (em francês), de Paris. Por lá, graças à generosa acolhida que recebiam de seu diretor, o saudoso Professor Alain Wisner, passaram dezenas de brasileiros - médicos, psicólogos engenheiros - que, de retorno ao Brasil, tratavam de pôr em prática o que lhes parecia mais significativo, dentre o que tinham aprendido.
Ferreira, L. L. Sobre a análise ergonômica do trabalho ou AET. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 40 (131): 8-11, 2015.
Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2019.
A Análise ergonômica do trabalho é uma parte de extrema importância de todas as empresas independente do segmento, e o gestor de recursos humanos é peça chave para auxiliar a equipe de segurança e promover melhoria da qualidade de vida no trabalho.
Elaborado pela professora, 2020.
Com base no contexto apresentado e nos seus conhecimentos acerca da Análise Ergonômica do Trabalho, elabore uma análise de ambiente e/ou postural, seguindo as orientações a seguir:
1. Escolha uma situação vivenciada por você no dia-a-dia, seja no trabalho, nos estudos, no shopping ou mesmo em sua casa, que mostre aspectos que estão ergonomicamente incorretos e que podem oferecer riscos de DORT.
2. Em seguida, fotografe a situação escolhida por você. Essa situação poderá apresentar um ambiente como um todo ou a sua própria postura adotada no dia-a-dia e que permite uma análise ergonômica similar à de um ambiente de trabalho.
3. Uma vez registrada (por fotografia) a situação analisada, fotografe a postura/ambiente corrigidos.
4. Concluídas as etapas anteriores, descreva os erros ergonômicos encontrados no ambiente ou na postura analisados e sugira recomendações para solucionar ou minimizar os problemas visualizados.
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É o estudo detalhado das tarefas e atividades.
Explicação:
Nos postos de trabalho a EAT é usada para identificar inadequações e fatores de risco existentes, Assim definindo as adaptações necessárias para garantir condições de trabalho adequadas e confortáveis, sem comprometimento da saúde e segurança do trabalhador.
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