A ética tomista funda-se no marco da moral aristotélica, tomando, todavia, em linha de conta o ponto de partida cristão. A moral é um movimento da criatura racional para Deus. Este movimento tem como fim uma bem-aventurança, que consiste na visão imediata de Deus. Portanto, o fim último do homem é Deus, o qual é alcançado pelo conhecimento, pela contemplação.
MARIÁS, J. História da Filosofia. Porto: Edições Sousa & Almeida.
Segundo o texto, a filosofia aristotélica, quando adaptada para o cristianismo, passa a direcionar a ação humana para
a) a sensibilidade, para chegar à Cidade de Deus.
b) a arché, com finalidade na totalidade de Deus.
c) o divino, com o objetivo de alcançar a sabedoria.
d) a razão, afim de alcançar a plenitude da divindade.
e) o mundo inteligível, para se afastar do mundo sensível.
Soluções para a tarefa
A filosofia aristotélica, quando adaptada para o cristianismo, passa a direcionar a ação humana para:
d) a razão, afim de alcançar a plenitude da divindade.
O pensamento ético aristotélico obteve sua difusão no século XIII, com a Ética a Nicômaco, tendo influência nos institutos teológicos e filosóficos. Ainda que o pensamento de Aristóteles estivesse contrário à doutrina da Igreja, muitos pensadores se interessavam pelo seu pensamento e procuravam introduzir-se às suas categorias para incorporá-las na teologia.
Uma das reflexões de São Tomás de Aquino, por exemplo, partem de Aristóteles para construir as cinco vias racionais da existência de Deus. Estas provas da existência de Deus contêm, implicitamente, o quadro tomista explicativo da realidade como um todo e esse quadro concilia as verdades da razão aristotélica e o conteúdo da razão bíblica.
Bons estudos!