a estratégia de saúde da família está no primeiro nível de atenção no Sistema Único de Saúde e é considerada uma estratégia primordial para a organização e fortalecimento da atenção básica entretanto para que se para que este nível de atenção e saúde assegura a continuidade e integralidade cuidar de alguns desafios precisando ser superados tais como:
Soluções para a tarefa
Resposta:
Leia com bastante atenção
Explicação:
A Estratégia Saúde da Família
A Atenção Básica – e de maneira especial, a ESF, para sua consecução – necessitam de diretrizes que apoiem as di-
ferentes atividades a elas relacionadas. A definição de território adstrito, tão cara à sua organização, coloca-se como
estratégia central, procurando reorganizar o processo de trabalho em saúde mediante operações intersetoriais e ações
de promoção, prevenção e atenção à saúde (MONKEN; BARCELLOS, 2005), permitindo a gestores, profissionais e
usuários do SUS compreender a dinâmica dos lugares e dos sujeitos (individual e coletivo), desvelando as desigualda-
des sociais e as iniquidades em saúde (GONDIM, 2012). O território define em si a adstrição dos usuários, propician-
do relações de vínculo, afetividade e confiança entre pessoas e/ou famílias e grupos a profissionais/equipes, sendo
que estes passam a ser referência para o cuidado, garantindo a continuidade e a resolutividade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado (BRASIL, 2011).
A ideia de que os cuidados dispensados na Atenção Básica são simples há muito deixou de ser realidade, se é que
algum dia o foi. Estes são complexos e precisam dar conta das necessidades de saúde da população, em nível individual
e/ou coletivo, de forma que as ações influam na saúde e na autonomia das pessoas e nos determinantes e condicio-
nantes de saúde da comunidade.
Entretanto, fica o alerta de Schimith e Lima (2004) de que apenas a menção da sigla ESF não significa necessaria-
mente mudança de paradigma, em que o modelo de vigilância à saúde, base desta estratégia, esteja apenas no territó-
rio delimitado e na população adstrita.
Como você pode observar, a ação na Atenção Básica, principal porta de entrada do sistema de saúde, inicia-se com o ato
de acolher, escutar e oferecer resposta resolutiva para a maioria dos problemas de saúde da população, minorando danos e
sofrimentos e responsabilizando-se pela efetividade do cuidado, ainda que este seja ofertado em outros pontos de atenção da
rede, garantindo sua integralidade (BRASIL, 2011). Para isso, é necessário que o trabalho seja realizado em equipe, de forma
que os saberes se somem e possam se concretizar em cuidados efetivos dirigidos a populações de territórios definidos, pelos
quais essa equipe assume a responsabilidade sanitária.
Você provavelmente vivencia no seu dia a dia a dificuldade de se trabalhar de forma compartilhada, ampliando a
integração dos profissionais em um trabalho conjunto que busque a integralidade da Atenção à Saúde (PEDUZZI,
1998).
Perceba que muitos profissionais presenciam ainda hoje a hegemonia dos saberes e a separação dos fazeres. Muitos
de nós fomos instados, durante o tempo de universidade, ao trabalho isolado, no qual apenas nossos pares faziam parte
da cadeia de discussão e de tomadas de decisões, o que dificultou, em muito, a ideia do trabalho compartilhado.