a educação infantil na atualidade
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A educação infantil, durante muito tempo, era passada às crianças dentro do ambiente doméstico, onde seus educadores eram representados principalmente pela mãe, que por sua vez, mostrava o caminho que a criança deveria seguir para se enquadrar numa determinada sociedade, sendo cada criança educada de acordo com a sua cultura, determinada pela época de sua história e pelos papéis representados na sociedade, diferenciados por cada classe social-econômica em que a família pertencia.
Por esta razão, cada criança deve ser analisada não pela sua natureza infantil e sim pelas relações sociais em que estava inserida. Essa ideia veio a partir de mudanças ocorridas por conta dos diversos avanços econômicos, políticos e da estrutura social, onde podemos observar em diversos lugares que nem sempre a sociedade esteve em contato com a escola.
Foi observada, no início dessa evolução da educação, a invenção da imprensa, pois foi a partir de então que começaram a valorização da educação infantil através das igrejas, que por sua vez, privilegiava somente algumas classes sociais. Essa evolução também se deu por conta do industrialismo que necessitava de certo grau de conhecimentos para garantir uma boa mão-de-obra, e assim, alavancar a economia.
O surgimento da educação infantil se deu através de diversas ideias que norteavam essa educação. Contribuindo com o desvendamento da natureza infantil, diversos pesquisadores, vieram contribuir no entendimento de como a criança poderia vivenciar uma educação prazerosa e que fosse de acordo com a sua faixa etária de idade e concepção de mundo.
Com isso, houve uma reforma na forma de educar, com novas metodologias que fossem realmente conduzir a criança durante a formação e prepará-la para a sociedade em que estivesse inserida.
Após o surgimento das escolas, a ideia se estendeu à criação de creches, onde se associava o convívio do lar com cuidados maternos. Assim, a criança teria uma convivência com um mundo diferente daquele frequentado por adultos, vivendo experiências com outras crianças da mesma idade.
Existiram muitos fatores que contribuíram para a criação dessas escolas, e foi levado em consideração ideias que surgiram ao longo de observações e pesquisas, chegando à conclusão de que as crianças precisavam de certa preocupação pelo meio em que estavam sendo educadas e da forma que essa educação estava sendo proporcionada a cada uma delas. Fatores como a situação de crianças menos favorecidas que tinham que trabalhar, muitas vezes de forma escrava, para ajudar no sustento da família; crianças que conviviam junto aos adultos, aprendendo e tendo experiências que eram além da sua maturidade, causando perdas enormes no processo de aprendizagem. Outro fator que também contribuiu foram formas de afastá-los do convívio das ruas com influências maldosas, entre outras.
As ideias que ao longo dessa época surgiram, se tratando de como se deve contribuir com a formação infantil, buscando justificar a criação de instituições de ensino, foram: como essas crianças chegariam à fase adulta seguindo sem uma educação adequada? Qual o tipo de sociedade elas viriam se tornar?
Por esta razão, houve a “intervenção dos governos e das filantropias” em conduzir uma educação útil para uma transformação, principalmente das classes menos favorecidas, sendo adequada aos padrões da sociedade dominadora com o objetivo de disciplinar para não ter riscos quanto à ordem social.