A divisão tradicional da história em 5 períodos sofre vários questionamentos hoje em dia Explique quais os argumentos utilizados para criticar essa periodização e cite uma forma Alternativa de divisão da história
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Olá, tudo bem? Primeiramente, vamos relembrar a periodização tradicional e seus marcos:
1) Pré-história (+- 100.000 a.C. até 3200 a.C.): do surgimento da humanidade até a invenção da escrita
2) Idade Antiga (+- 3200 a.C. até 476 d.C.): da invenção da escrita até o desmembramento do Império Romano do Ocidente
3) Idade Média (476 d.C. até 1453 d.C.): do desmembramento do Império Romano do Ocidente até a Queda de Constantinopla
4) Idade Moderna (1453 d.C. até 1789 d.C.): da Queda de Constantinopla até a Revolução Francesa
5) Idade Contemporânea (1789 d.C. até hoje): da Revolução Francesa em diante
Os problemas com esta abordagem são muitos. Criada há mais de um século, ela é bastante eurocêntrica, vendo a civilização desenvolvida na Europa como o auge da história humana. Hoje, porém, sabemos que não é possível ou desejado catalogar sociedades por meio de desenvolvimento por etapas civilizatórias. Então, por que essa periodização ainda é tão utilizada? Basicamente, devido ao fato que ela é didática em sua explanação dos eventos, sendo de fácil compreensão para o início do estudo da História.
Apesar disso, ainda é possível fazer questionamentos. Por exemplo: como separar um período do outro de forma realista? É evidente, afinal, que aspectos político-culturais cruciais não mudam da noite para o dia apenas devido à ocorrência de determinado evento. Além disso, como agrupar todos os eventos e sociedades desenvolvidas após 1789 sob a mesma categoria de Idade Contemporânea?
Pensando nisso, a proposta de inserir um sexto período em algum ponto do século XX - chamada de Idade Pós-Contemporânea - ganha cada vez mais força. Também é possível pensar no descarte parcial ou mesmo total de uma periodização focada majoritariamente em história europeia para o ensino generalizado e o investimento em alternativas em focam mais em processos políticos-sociais ocorridos em outras sociedades e continentes.
1) Pré-história (+- 100.000 a.C. até 3200 a.C.): do surgimento da humanidade até a invenção da escrita
2) Idade Antiga (+- 3200 a.C. até 476 d.C.): da invenção da escrita até o desmembramento do Império Romano do Ocidente
3) Idade Média (476 d.C. até 1453 d.C.): do desmembramento do Império Romano do Ocidente até a Queda de Constantinopla
4) Idade Moderna (1453 d.C. até 1789 d.C.): da Queda de Constantinopla até a Revolução Francesa
5) Idade Contemporânea (1789 d.C. até hoje): da Revolução Francesa em diante
Os problemas com esta abordagem são muitos. Criada há mais de um século, ela é bastante eurocêntrica, vendo a civilização desenvolvida na Europa como o auge da história humana. Hoje, porém, sabemos que não é possível ou desejado catalogar sociedades por meio de desenvolvimento por etapas civilizatórias. Então, por que essa periodização ainda é tão utilizada? Basicamente, devido ao fato que ela é didática em sua explanação dos eventos, sendo de fácil compreensão para o início do estudo da História.
Apesar disso, ainda é possível fazer questionamentos. Por exemplo: como separar um período do outro de forma realista? É evidente, afinal, que aspectos político-culturais cruciais não mudam da noite para o dia apenas devido à ocorrência de determinado evento. Além disso, como agrupar todos os eventos e sociedades desenvolvidas após 1789 sob a mesma categoria de Idade Contemporânea?
Pensando nisso, a proposta de inserir um sexto período em algum ponto do século XX - chamada de Idade Pós-Contemporânea - ganha cada vez mais força. Também é possível pensar no descarte parcial ou mesmo total de uma periodização focada majoritariamente em história europeia para o ensino generalizado e o investimento em alternativas em focam mais em processos políticos-sociais ocorridos em outras sociedades e continentes.
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