A detecção da presença de um vírus não é uma tarefa simples. Quando a carga viral é baixa, o vírus pode ser indetectável. Contudo, esse não é o único problema. Exames para a detecção de um vírus em uma pessoa também são falíveis, e o resultado pode ser o que se chama de “falso positivo”. Portanto, quando um exame aponta um resultado positivo, a prudência recomenda exames de confirmação. Imagine que 1% de uma determinada população está contaminada por um vírus. O exame que detecta a presença desse vírus tem uma eficiência de 95% quando aplicado em uma pessoa não contaminada, e uma eficiência de 90% quando aplicado em pessoas contaminadas. Se uma pessoa aleatória faz esse exame e recebe um diagnóstico positivo (contaminação), qual a probabilidade aproximada de essa pessoa estar realmente contaminada?
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Explicação passo-a-passo:
Considere os eventos:
A = {A pessoa está contaminada}
B = {A pessoa recebe um diagnóstico positivo
Queremos calcular P(A | B), ou seja, a probabilidade de a pessoa estar realmente contaminada, dado que ela recebeu um diagnóstico positivo
Temos que:
• Diagnóstico positivo
Temos duas situações
1) A pessoa está contaminada e recebe um diagnóstico positivo
2) A pessoa não está contaminada e recebe um diagnóstico positivo
Assim,
Logo, a probabilidade procurada é:
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