“A definição de cinema experimental é difícil, convenhamos; eventualmente improvável. A designação de cinema experimental permite acolher uma série de obras extremamente distintas entre si – e mesmo assim não é suficiente nem exclusiva. Existe uma forte propensão para a criação de um cinema iminentemente conceitual, ou seja, um cinema de ideias”.
NOGUEIRA, L. Manuais de cinema II: géneros cinematográficos.
“As convenções dos filmes de arte vêm de um número de práticas externas, como não ter estrelas (ou salários de estrelas) em seu elenco, e ser produzido fora do sistema de Hollywood. Já sua convenção interna primária é, primeiramente, a celebração do cerebral. O filme de arte favorece o intelecto sufocando emoções sob um lençol de climas enquanto, através de enigma, simbolismo ou tensões não resolvidas, ele se torna um convite à interpretação e análise”.
MCKEE, R. Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteito.
Os excertos acima versam sobre um supragênero do audiovisual: o experimental. São visões conceituais de dois autores distintos trabalhando ideias sobre a concepção do experimental como gênero dramático-narrativo. Considerando os conceitos apresentados é possível afirmar que: Assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a. Apesar de discordarem em quase todos os pontos relacionados ao gênero audiovisual experimental, os autores concordam que esse produto é demasiado distanciado de outros produtos comerciais, tornando-o chato e cansativo.
b. Apesar de trabalharem a ideia de gênero experimental sob pontos de vista distintos, os autores concordam sobre os elementos convencionais do gênero, apontando intenções específicas desse tipo de produto audiovisual quanto ao seu caráter cerebral.
c. Apesar de trabalharem a ideia de gênero experimental sob o mesmo ponto de vista, os autores discordam sobre os elementos convencionais do gênero, apontando concepções inconciliáveis sobre esse tipo de produto audiovisual.
d. Apesar de concordarem sobre a questão de definição do gênero experimental e sobre o privilégio do produto ao caráter cerebral, os autores discordam sobre considerar o experimental um gênero dramático-narrativo.
e. Os autores não discordam em ponto nenhum, ambos afirmam que a definição de gênero experimental é bastante clara e que se trata de um produto de característica cerebral.
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b. Apesar de trabalharem a ideia de gênero experimental sob pontos de vista distintos, os autores concordam sobre os elementos convencionais do gênero, apontando intenções específicas desse tipo de produto audiovisual quanto ao seu caráter cerebral.
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