"A cultura do mínimo é a atitude que habita a maioria das pessoas de fazer apenas o que lhes foi mandado. É a busca de empregar o mínimo esforço possível para realizar somente o suficiente" (Coletânea Ética, Cultura e Arte, p. 13). Com base nessa premissa, analise os fragmentos de textos a seguir, adaptados e extraídos da Coletânea Ética, Cultura e Arte (p. 12). Atenção, também, para a relação proposta entre eles.
I. Periodicamente, consciente ou inconscientemente, buscam-se superficialidades e perde-se muito tempo com trabalhos escolares que não exigem raciocínio, basta replicar ou fazer uma simples paráfrase de ideias para se alcançar a nota que já é praticamente esperada. Além disso, muitos gostam de falar sobre futebol, novela e big brother, mas discutir sobre outros assuntos é exaustivo.
PORQUE
II. Em geral, o homem tem preguiça de pensar todo o pensável e contenta-se com fragmentos de ideias, recusa-se a uma coerência absoluta. Não leva até ao fim o esforço de entender. E, exatamente porque não o faz, toma, em relação à sua capacidade de inteligência, uma absurda posição de orgulho. Compara o pouco que entendeu com o menos que outros entenderam, jamais com o muito que os mais raros puderam perceber.
Sobre o conteúdo desses fragmentos textuais, bem como a relação proposta entre eles, é CORRETO afirmar:
ALTERNATIVAS
1- Ambos os fragmentos apresentam conteúdos incoerentes, porém o fragmento II não serve de justificativa para o I.
2- O fragmento I sugere uma crítica que não procede, pois não expressa uma tese passível de comprovação, tampouco o fragmento II serve de explicação para sustentar essa crítica.
3- O fragmento I expressa uma situação crítica comum em nossa sociedade e o II traz ideias que, ao mesmo tempo, explicam e apontam uma das causas dessa situação.
4- O fragmento II serve de contra-argumento para a tese defendida no fragmento I; sendo assim, o uso do "porque" proposto entre eles não está coerente.
5- Ambos os fragmentos apresentam conteúdos falaciosos, ou seja, são bem elaborados, porém distorcem a veracidade dos fatos.