A Cristo N.S. Crucificado, estando o poeta na última hora da sua vida
"Meu Deus, que estais pendente de um madeiro,
Em cuja lei protesto de viver,
Em cuja santa lei hei de morrer,
Animoso, constante, firme e inteiro:
Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver,
A brandura de um Pai ,manso Cordeiro.
Mui grande é o vosso amor e o meu delito;
Porém pode ter fim todo o pecar,
E não o vosso amor, que é infinito.
Esta razão me obriga a confiar,
Que, por mais que pequei, neste conflito,
Espero em vosso amor de me salvar."
Gregório de Matos
1)- Identifique a afirmação correta sobre o poema:
a)- O poema afirma seguir os preceitos da religiosidade cristã.
b)- Ante a brevidade da existência, o poeta não expressa o arrependimento de ter ofendido a Deus.
c)- O pecado do poeta pode ter um fim.
d)- No poema há um raciocínio lógico-dedutivo que culmina com a incerteza do perdão.
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Resposta:
D
Explicação:
Nas últimas estrofes, o autor diz: "Muito grande é o Seu amor, assim como o meu delito. Todo o pecado pode ter um fim, mas não o Seu amor, que é infinito".
Logo no final, parecendo uma conversa consigo mesmo, ele tenta amenizar seu medo e diz que, por esta razão, do amor infinito de Deus, obriga ele a confiar que, "por mais que tenha pecado, espera que o amor de Deus o salve". Logo, ele faz uso de deduções para um obter uma conclusão. A mais próxima do poema é a D.
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