A corrida armamentista resumo de no mínimo 30 linhas
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Resposta:
Corrida Armamentista é o processo pelo qual um país procura armar-se com o intuito de proteger-se de outro.[1] Ao mesmo tempo, um país sente-se ameaçado pelo aumento do poder militar do outro, investindo em seu aparato de defesa. Com isso, surge um círculo vicioso, no qual ambos os países se armam, ou pode ser o processo no qual um país fabrica armas, em meio a tempos de guerra, para vender e para uso próprio, porém não precisa investir necessariamente em armas, um exemplo é a corrida armamentista da Guerra Fria, na qual dois países, Estados Unidos e União Soviética, disputavam poder tanto em armas quanto em tecnologia diversificada, como por exemplo foguetes. Enquanto um país fabricava um foguete para chegar à Lua, o outro preparava outro foguete, melhor, para levar um homem à Lua, como ocorreu durante a guerra fria.[2] A corrida armamentista implicava também uma estratégia de dominação, em que as alianças regionais e a instalação de bases militares eram de extrema importância. Os exércitos de ambos os lados possuíam centenas de soldados, armas convencionais, armas mortais, mísseis de todos os tipos, inclusive nucleares que estavam permanentemente apontados para o inimigo, com objetivo de atingir o alvo a partir de curtas distâncias.
Resposta:
Corrida armamentista ou corrida bélica é a denominação da prática de nações rivais de acumular e melhorar o desempenho e a quantidade de armas em tempos de paz.
Trata-se de um confronto político e ideológico que resulta no incentivo à pesquisa e desenvolvimento de armas, bem como no aperfeiçoamento de táticas militares.
O objetivo da corrida armamentista é a demonstração de poder bélico (poder de guerra) e de superioridade aos demais países.
Guerra Fria
A corrida armamentista também foi uma característica do período denominado Guerra Fria, quando o mundo ficou polarizado entre as políticas dos Estados Unidos e da União Soviética. Ou seja, entre o capitalismo e o socialismo.
Essa última disputa impôs uma nova denominação à prática, que passou a ser chamada também de "corrida nuclear". Isso ocorre pelo ápice do desenvolvimento de armas nucleares, iniciado pelos Estados Unidos.
Bombas Nucleares
As bombas lançadas sobre às cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki impuseram uma nova postura mundial diante da corrida armamentista. Em apenas um dia, 217 mil pessoas morreram nas duas cidades, que ficaram completamente destruídas.
O alcance das armas não estava limitado à área onde ocorriam as batalhas e representava destruição em massa não observada até então.
Às armas de destruição em grande escala estavam adicionadas as biológicas e químicas como resultado de intensas pesquisas sobre os métodos mais eficientes para matar.
Corrida Espacial
Após os Estados Unidos, a Rússia anunciou o investimento em tecnologia de armas nucleares. Os dois países desencadearam, ainda, a atividade que ficou denominada como "corrida espacial". A competição tecnológica resultou na chegada do homem ao espaço.
Na corrida espacial, alguns marcos eram definidos e as nações buscavam atingir essa meta antes primeiro.
A URSS foi o primeiro país a enviar para o espaço um ser vivo, a cadela Laika, posteriormente, o primeiro humano, o cosmonauta Iuri Gagarin. Já os EUA, foram responsáveis pela conquista da Lua com o astronauta Neil Armstrong.
No decorrer da Guerra Fria e após ela, as pesquisas para desenvolvimento do armamento nuclear envolveram também a China, Coreia do Norte, França, Irã, Israel, Índia e Paquistão.
Proibição de Testes Nucleares
O primeiro acordo mundial para a redução de arsenais nucleares (classificadas como termonucleares de alto rendimento na atmosfera) foi assinado em 1996. O documento, denominado Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares, passou a vigorar em setembro de 2016.
Até a data da assinatura, 2.060 testes nucleares foram realizados por diversos países. A Coreia do Norte era a única nação a prosseguir com os testes de finalidade bélica até 2016.
Mesmo com a assinatura do tratado de proibição de testes, oito países ainda mantêm ogivas nucleares ativas. São eles: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, China e Índia. Os dados são do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo.
O instituto aponta que até o primeiro semestre de 2016, havia 15.395 ogivas nucleares ativas. Do montante, 93% pertencem à Rússia (7.290) e aos Estados Unidos (7 mil).
Outras Corridas Armamentistas na História
Além da Guerra Fria, três grandes corridas armamentistas marcaram a era moderna. A primeira ocorreu quando França e Rússia desafiaram a superioridade naval da Grã-Bretanha. As provocações terminaram em um acordo entre ingleses e franceses em 1904, e ingleses e russos em 1907.
A superioridade naval da Grã-Bretanha também foi desafiada pela Alemanha no início do século XX. Os alemães construíram uma imponente frota naval e a disputa culminou com a Primeira Guerra Mundial, em 1914.
Uma nova disputa foi registrada ao fim da primeira grande guerra, 1918. Dessa vez, entre os Estados Unidos e Japão. O governo japonês, na tentativa de expandir os territórios e a influência na Ásia Oriental, esbarrava em esforço semelhante dos Estados Unidos. Os norte-americanos buscavam também mais apoio político da Inglaterra.
A chegada do combate até o campo de batalha foi evitada pela assinatura, em 1921, do primeiro grande tratado de limitação de uso de armas por Japão e EUA.
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