A ciência geográfica passou por várias fases de desenvolvimento, cada qual trazendo consigo análises e abordagens próprias que, em muitos casos, se distinguiam na construção de paradigmas de realidades, ou de “percepção de mundo”, construídas em detrimentos de análises pouco objetivas do espaço geográfico como um todo. A partir da imagem acima, é possível considerar uma “percepção de mundo” dirigida pela Geografia.
A) Geografia teorética, pois trata a questão de proporcionalidade do espaço entre os dois hemisférios.
B) Geografia quantitativa, apresentando a distribuição igualitária de recursos entre populações de hemisférios distintos.
C) Geografia humanística, representando modos diferentes de vida entre os dois hemisférios, visíveis em suas roupas.
D) Geografia crítica, tratando da desigualdade da Divisão Internacional do Trabalho entre os dois hemisférios, sendo o Norte, rico e industrializado enquanto o Sul, pobre e agrícola.
E) Geografia tradicional, focado principalmente na geografia regional, perceptível na representação de regiões homogêneas no hemisfério norte (regiões industriais, urbanas, etc..) e no hemisfério sul (regiões com tipo de culturas agrícolas distintas).
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Resposta:
crítica, tratando da desigualdade da Divisão Internacional do Trabalho entre os dois hemisférios, sendo o Norte, rico e industrializado enquanto o Sul, pobre e agrícola.
Explicação:
Pág 21, Na efervescência das mudanças paradigmáticas da Geografia e no período de grandes acontecimentos políticos e sociais da década de 1960, surge a corrente denominada Geografia Crítica, que, segundo Matias (1996), descontente com a ciência geográfica então instituída e o reconhecimento da questão social e política na análise do espaço, volta seus olhares para uma outra geografia.
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