A centralização do poder real na Europa foi resultado de uma longa luta politica alimentada por interesses de diversos grupos sociais.Quais são esses interesses e que grupos sociais estavam envolvidos ?
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Burguesia: desenvolvimento do comércio e consequente aumento do mercado consumidor.
Rei: Centralizar o poder o faria ter maior dominação sobre a economia, a política e sociedade como um todo, além de lhe garantir a aquisição do monopólio do uso da força, essencial para que ele se tornasse soberano absoluto.
Rei: Centralizar o poder o faria ter maior dominação sobre a economia, a política e sociedade como um todo, além de lhe garantir a aquisição do monopólio do uso da força, essencial para que ele se tornasse soberano absoluto.
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13
Prezada,
É preciso analisarmos essa centralização do poder real.
Como sempre, a política, a economia, e a religião influenciaram também essa mudança no interesses dos diversos grupos sociais. Essa formação dos países europeus ocorre nos séculos finais da Idade Média, que foram marcados pela urbanização e a mudança da principal atividade econômica da agricultura para o comércio.
Recorde que, na Idade Média, os feudos eram grandes faixas de terra sobre a administração de um senhor feudal, cuja economia girava em torno do trabalho dos servos que não eram escravos, mas estavam presos à terra.
Nesse sentido, as cruzadas (que não conseguiram conquistar Jerusalém para os cristãos, mas abriram as rotas de comércio no Mar Mediterrâneo), a peste negra (que matou mais de um terço da população europeia), bem como a fuga de servos em busca de uma vida melhor na cidade ou outros locais, arruinaram a economia feudal, pois de nada serviam as terras se não pudessem ser cultivadas para gerarem riquezas.
Com o apoio oferecido aos monarcas, fortalecendo a formação dos Estados Nacionais, os senhores feudais podiam escapar à miséria, exercendo funções administrativas e militares e recebendo recursos por isso. Os mais nobres eram aqueles que formavam a corte real, que eram oriundos de famílias antigamente muito ricas, de modo que passavam a vida sem fazer quase nada, na ociosidade, vivendo dos impostos reais.
Além disso, os comerciantes (os burgueses) agora com mais recursos com o fortalecimento do comércio após a liberação do comércio após as cruzadas, conseguiram por meio do fortalecimento das monarquias nacionais unificar as leis e os impostos, de modo que as atividades comerciais deles foram favorecidas, pois antes esses impostos eram pagos em cada cidade sob jurisdição de um senhor feudal diferente, o que complicava o comércio e aumentava os custos.
Além disso, o estado nacional poderia contribuir com os interesses dos burgueses em ampliar seus negócios, ao permitir a reunião de recursos e poder necessários para grandes empreendimentos, como a expansão marítima europeia.
Portanto, podemos citar são a mudança do eixo econômico da vida rural para o comércio, e a falência do modelo feudal decorrente dos vários motivos supracitados, permitindo que muitos dos burgueses (comerciantes) e dos senhores feudais (os futuros nobres) apoiassem essa formação e fortalecimento dos estados modernos.
Vindos, portanto, de uma situação desorganizada, a centralização do poder na figura de um soberano auxiliou a garantir a quantidade de mudanças, bem como a permanência de privilégios, por exemplo, dos nobres, que viviam dos enormes impostos cobrados da população. Nesse sentido, os monarcas passaram a concentrar tanto poder a ponto de afirmarem que o país eram eles ou, como dizia Luís XIV da França "O Estado sou eu". Isso era, fortemente, apoiado pela capacidade dos reis em determinarem o monopólio de áreas comerciais, de maneira que era mais importante você ter contatos políticos com a família real do que ter um bom produto ou uma boa estratégia de negócio, o que favorecia a grande corrupção no estado absolutista.
Além disso, o estado nacional poderia contribuir com os interesses dos burgueses em ampliar seus negócios, ao permitir a reunião de recursos e poder necessários para grandes empreendimentos, como a expansão marítima europeia.
Os servos e pessoas mais pobres também puderam obter oportunidades de mobilidade social, haja vista que, durante o feudalismo, isso era praticamente impossível.
Nesse sentido, com os feudos já não produzindo tanta riqueza, foi natural esse progresso e estímulo às cidades, já que o comércio possibilitava o desenvolvimento econômico e cultural, intimamente ligado ao comércio exterior e ao contato com outros povos, o que mudou profundamente a ciência, a tecnologia, e o conhecimento dos intelectuais europeus ao se abrirem ao mundo.
Bons estudos!
É preciso analisarmos essa centralização do poder real.
Como sempre, a política, a economia, e a religião influenciaram também essa mudança no interesses dos diversos grupos sociais. Essa formação dos países europeus ocorre nos séculos finais da Idade Média, que foram marcados pela urbanização e a mudança da principal atividade econômica da agricultura para o comércio.
Recorde que, na Idade Média, os feudos eram grandes faixas de terra sobre a administração de um senhor feudal, cuja economia girava em torno do trabalho dos servos que não eram escravos, mas estavam presos à terra.
Nesse sentido, as cruzadas (que não conseguiram conquistar Jerusalém para os cristãos, mas abriram as rotas de comércio no Mar Mediterrâneo), a peste negra (que matou mais de um terço da população europeia), bem como a fuga de servos em busca de uma vida melhor na cidade ou outros locais, arruinaram a economia feudal, pois de nada serviam as terras se não pudessem ser cultivadas para gerarem riquezas.
Com o apoio oferecido aos monarcas, fortalecendo a formação dos Estados Nacionais, os senhores feudais podiam escapar à miséria, exercendo funções administrativas e militares e recebendo recursos por isso. Os mais nobres eram aqueles que formavam a corte real, que eram oriundos de famílias antigamente muito ricas, de modo que passavam a vida sem fazer quase nada, na ociosidade, vivendo dos impostos reais.
Além disso, os comerciantes (os burgueses) agora com mais recursos com o fortalecimento do comércio após a liberação do comércio após as cruzadas, conseguiram por meio do fortalecimento das monarquias nacionais unificar as leis e os impostos, de modo que as atividades comerciais deles foram favorecidas, pois antes esses impostos eram pagos em cada cidade sob jurisdição de um senhor feudal diferente, o que complicava o comércio e aumentava os custos.
Além disso, o estado nacional poderia contribuir com os interesses dos burgueses em ampliar seus negócios, ao permitir a reunião de recursos e poder necessários para grandes empreendimentos, como a expansão marítima europeia.
Portanto, podemos citar são a mudança do eixo econômico da vida rural para o comércio, e a falência do modelo feudal decorrente dos vários motivos supracitados, permitindo que muitos dos burgueses (comerciantes) e dos senhores feudais (os futuros nobres) apoiassem essa formação e fortalecimento dos estados modernos.
Vindos, portanto, de uma situação desorganizada, a centralização do poder na figura de um soberano auxiliou a garantir a quantidade de mudanças, bem como a permanência de privilégios, por exemplo, dos nobres, que viviam dos enormes impostos cobrados da população. Nesse sentido, os monarcas passaram a concentrar tanto poder a ponto de afirmarem que o país eram eles ou, como dizia Luís XIV da França "O Estado sou eu". Isso era, fortemente, apoiado pela capacidade dos reis em determinarem o monopólio de áreas comerciais, de maneira que era mais importante você ter contatos políticos com a família real do que ter um bom produto ou uma boa estratégia de negócio, o que favorecia a grande corrupção no estado absolutista.
Além disso, o estado nacional poderia contribuir com os interesses dos burgueses em ampliar seus negócios, ao permitir a reunião de recursos e poder necessários para grandes empreendimentos, como a expansão marítima europeia.
Os servos e pessoas mais pobres também puderam obter oportunidades de mobilidade social, haja vista que, durante o feudalismo, isso era praticamente impossível.
Nesse sentido, com os feudos já não produzindo tanta riqueza, foi natural esse progresso e estímulo às cidades, já que o comércio possibilitava o desenvolvimento econômico e cultural, intimamente ligado ao comércio exterior e ao contato com outros povos, o que mudou profundamente a ciência, a tecnologia, e o conhecimento dos intelectuais europeus ao se abrirem ao mundo.
Bons estudos!
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