A capoeira pode ser vista, da mesma forma que as irmandades religiosas e
as reuniões em batuques, como um espaço construído por escravos libertos,
africanos e crioulos, para encontros e afirmação de apoio e de solidariedade
entre os membros de um mesmo grupo. Esses grupos distintos de capoeiras
eram conhecidos por maltas. Eram verdadeiras organizações, marcadas por
hierarquias, rituais e símbolos específicos. (...) E os assobios marcavam o
movimento dos componentes do grupo, a hora para atacar e o momento de
retirada, além de alertarem para o perigo quando da chegada de inimigos ou
policiais.
(Regiane A. de Mattos. História e cultura afro-brasileira)
De acordo com a autora, dentre as diversas possibilidades de análise, a capoeira
pode ser estudada nas aulas de História como sendo um exemplo de
a. superioridade cultural da etnia dos haúças.
b. uma cultura subdesenvolvida que sobreviveu até dias atuais.
c. reprodução das desigualdades sociais e culturais.
d. legitimação da estrutura social racista.
e. resistência e oposição ao sistema escravista.
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Resposta:
E) resistência e oposição ao sistema escravista.
A capoeira representa, historica e antropologicamente, uma forma de resistência ao sistema escravista que imperava durante o período colonial, de forma que os escravos poderiam exercer a sua liberdade que era condicionada dentro dos locais de trabalho.
Dessa forma, por meio da vinda dos escravos, tornou-se parte do patrimônio cultural brasileiro, sendo um símbolo de resistência contra a escravidão.
Explicação:
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