A cana foi o produto brasileiro menos explorado,porque o açucar não era valorizado na europa
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Explicação:
Introdução
O ciclo da cana-de-açúcar teve início no Brasil no ano de 1530. Durou até 1700 e foi a atividade econômica mais densa e consistente do Brasil Colônia.
Sem dúvida, definiu os rumos da economia e da política brasileira e portuguesa entre os séculos XVI e XVIII, principalmente por ter acompanhado o processo de colonização efetiva da América portuguesa.
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Contexto Histórico
Período Pré-Colonial
Durante o Período Pré-Colonial, o relativo desinteresse português por colonizar o Brasil se deu pela sua atenção total à exploração do comércio com as Índias. Por isso, esse período foi marcado por intensas invasões estrangeiras e por uma atividade econômica extrativista, a exploração do pau-brasil.
Com o declínio do comércio de especiarias, as atenções portuguesas voltaram-se para a América portuguesa, e as constantes tentativas de invasão tornaram-se uma preocupação.
É nesse contexto que, em 1534, o então Rei Dom João III inaugura o sistema das capitanias hereditárias, na intenção de começar o processo de povoamento na colônia.
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Capitanias hereditárias
As capitanias hereditárias já haviam sido implementadas pelos portugueses em outros territórios coloniais, como a Ilha da Madeira e Cabo Verde.
No Brasil, o rei dividiu a faixa litorânea em 15 lotes, 14 capitanias e entregou-as a 12 donatários, nobres portugueses que tinham a posse útil das terras.
A posse das capitanias era passada aos descendentes dos donatários e estes donatários podiam entregar pedaços de terras - as chamadas sesmarias - para terceiros.
O sistema das capitanias hereditárias foi uma estratégia interessante para o governo português, uma vez que povoou a colônia sem grandes custos para o Estado.
Pouco mais de 10 anos depois da doação das terras por parte do rei, o sistema das capitanias hereditárias ainda não funcionava muito bem. Isso porque, a maioria dos donatários não veio para o Brasil imediatamente, deixando buracos vazios no litoral, o que enfraquecia sua função de defesa.
As capitanias viviam, até então, em um regime extremamente desorganizado, com falhas na comunicação entre os donatários e falta de recursos. Mediante a esse cenário, Dom João III acreditou que a solução viria da centralização da administração em uma autoridade real. Foi fundado, assim, em 1548, o chamado Governo-Geral.