A boa-fé pode ser analisada sob dois diferentes primas: subjetivo e objetivo. A boa-fé, assim entendida, sob o prisma subjetivo diz respeito à uma situação psicológica, "um estado de ânimo ou de espírito do agente que realiza determinado ato ou vivência dada situação, sem ter ciência do vício que a inquina". (GAGLIANO, Pablo Stolze FILHO, Rodolfo Pamplona. Manual de Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2020, p. 466) Com base nos desdobramentos da boa-fé objetiva, pode-se compreender que o Venire contra factum proprium é um A desdobramento prático da boa-fé objetiva, que consiste numa vedação; vedação de comportamento contraditório da parte. desdobramento que consiste na perda (supressão) de um direito pela falta de seu exercício por lapso razoável de tempo. B. desdobramento que consiste no ganho de um direito, p. ex. se o credor aceitou, por razoável lapso de tempo, receber a prestação num determinado local, surge para o devedor o direito de exigir que o adimplemento das prestações ocorra no novo lugar, então tolerado pelo credor. desdobramento que diz respeito a situações em que se verifica um comportamento que rompe com a confiança, de modo que surpreende uma das partes da relação negocial, colocando-a em situação de injusta desvantagem. desdobramento que visa sancionar condutas em que o exercício do direito tenha
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Desdobramento pratico da boa-fé objetiva, que consiste numa vedação, vedação de comportamento contraditório da parte.
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