[...]
A Baía de Guanabara, diferente das outras baías, é
[camarada, recebe na sala de visita todos os navios do mundo
e não fecha a cara.
Tudo perde o equilíbrio nesta noite,
as estrelas não são mais constelações célebres, são lamparinas com ares domingueiros,
as sonatas de Beethoven realejadas nos pianos dos
[bairros distintos não são mais obras importantes do gênio imortal,
são valsas arrebentadas...
Perfume vira cheiro,
as mulatas de brutas ancas dançam o maxixe nos
[criouléus suarentos
[...]
MENDES, Murilo. Poesias 1925/1955. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1959.
O poema de Murilo Mendes realiza uma personificação da cidade do Rio de Janeiro e destaca o(a)
A luz noturna carioca como atrativo a turistas. B combinação de cultura popular e erudita. C tempo quente da cidade, mesmo à noite. D caráter tímido e caloroso da população.
E vadiagem do povo na cena noturna.
Soluções para a tarefa
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Letra e.
Nota-se, por intermédio da leitura do texto acima, a grande personificação e representação do que compreende a imagem noturna da cidade do Rio de Janeiro.
O autor evidencia que a cidade fluminense é marcada pela presença de festas, de grandes festejos, de músicas dançantes, bem como de mulheres que estão sempre a aproveitar o ritmo e a dança. Logo, o poeta evidencia a vadiagem noturna inerente ao meio carioca.
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