A atividade desta semana é um pouco diferente. Primeiramente, vocês deverão assistir a todos os vídeos e, posteriormente, duas atividades. Primeiro: responda à seguinte questão - O que seriam narrativas policiais e suas
Soluções para a tarefa
As propostas de reflexão aqui reunidas em torno de diferentes tipos
de narrativa policial abarcam questões como conceitos de cultura erudita
e de massa, relações entre crítica e mercado, cânone e margens, além da
possibilidade de investigação da própria sociedade através de enredos
e personagens. O viés da ficção policial constitui uma das modalidades
para se pensar a violência e a construção desse imaginário que cerca e
amedronta especialmente os habitantes das grandes cidades.
O gênero policial já atingiu significativo grau de maturidade dentro
do sistema literário, na medida em que logrou relativa autonomia, fruto,
entre outros fatores, do grande consumo por parte do público leitor. Nas
últimas décadas, por exemplo, são constantes os textos de detetive – seja
seguindo o cânone, seja subvertendo-o – que se encontraram entre os
mais vendidos no mercado. Dentre esses fenômenos, destacam-se as
produções de escritores brasileiros, fato que revela um florescimento das
narrativas policiais em nossas letras. Além de algumas dessas obras terem
se tornado verdadeira mania, em determinado momento, ultrapassando,
portanto, o universo restrito dos aficionados pelo gênero, não se pode
deixar de ressaltar o fato de que contos e romances policiais constituem,
não raramente, obras de importante fruição na formação do jovem leitor.
Além disso, certo é que o gênero policial erige-se esteticamente a partir de
procedimentos bastante específicos; vai daí que, em sua multiplicidade,
existe um código que sela a perenidade ou não das obras que fazem parte
de tal gênero. Estudar as histórias de detetive é, portanto, enveredar por
um universo próprio e que arregimenta um critério todo particular de
qualidade artística. Malgrado tais fatos, é inegável que a academia ainda
não confere a esses textos a mesma amplitude de reflexões e análises
ofertadas a produções ditas mais “nobres”.
Explicação: