A arte pública anexa à paisagem e à arquitetura uma abordagem critica da memória oficial, burocrática da cidade que estratifica e cristaliza no cidadão um único significado histórico ou social do monumento. O artista deve sugerir ao observador uma reflexão mais ampla: estética, política, histórica, social e crítica da importância dos espaços de livre trânsito para a população.
A arte pública pode ser vista de apenas um ângulo: somente pelo seu valor estético.
A cidade não representa parte da nossa vida. Somente a memória da cidade.
A cidade representa, sem dúvida, a maior parte da nossa vida. É evidente que, se uma grande parte da nossa existência transcorre na cidade, a cidade é a fonte da maioria das imagens sedimentadas, em diversos níveis na nossa memória.
Podemos dizer que a arte pública presente nas cidades estabelece o que pode ou não ser arte.
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A cidade representa, sem dúvida, a maior parte da nossa vida. É evidente que, se uma grande parte da nossa existência transcorre na cidade, a cidade é a fonte da maioria das imagens sedimentadas, em diversos níveis na nossa memória.
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