“A arte é para sentir e não para pensar, apregoa-se por todos os lados. Essa evidência é, entretanto, questionável. Há também uma participação imprescindível da inteligência na fruição da beleza na obra de arte. Quem já teve a oportunidade de observar o trabalho de Rodin, por exemplo, provavelmente ficou extasiado com a plasticidade com que o corpo humano é reproduzido em suas obras. Provavelmente também ficou com vontade de tocá-las, o que felizmente é proibido. Felizmente porque a experiência estética seria perturbada e irremediavelmente interrompida. Se tocarmos a superfície da Danaïde (1889), de Rodin, nos decepcionaremos ao notar que a figura que parece cheia de carne, quente e cheia de sensualidade, na verdade é de mármore; fria e rígida como a morte. A experiência sensível de um toque pode, portanto, impossibilitar a percepção da obra como uma coisa bela. Eis aí um forte indício de que a fruição da beleza na arte não coincide inteiramente com
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Bom dia!
Primeiro, precisamos completar a pergunta:
“A arte é para sentir e não para pensar, apregoa-se por todos os lados. Essa evidência é, entretanto, questionável. Há também uma participação imprescindível da inteligência na fruição da beleza na obra de arte.
Quem já teve a oportunidade de observar o trabalho de Rodin, por exemplo, provavelmente ficou extasiado com a plasticidade com que o corpo humano é reproduzido em suas obras.
Provavelmente também ficou com vontade de tocá-las, o que felizmente é proibido. Felizmente porque a experiência estética seria perturbada e irremediavelmente interrompida.
Se tocarmos a superfície da Danaïde (1889), de Rodin, nos decepcionaremos ao notar que a figura que parece cheia de carne, quente e cheia de sensualidade, na verdade é de mármore; fria e rígida como a morte. A experiência sensível de um toque pode, portanto, impossibilitar a percepção da obra como uma coisa bela.
Eis aí um forte indício de que a fruição da beleza na arte não coincide inteiramente com a mera experiência sensorial, mas exige também a participação do pensamento.”
FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. p. 110-111.
De acordo com o texto:
I. a experiência causada pela obra de arte não é guiada apenas pelo sentimento, mas depende, em grande medida, do pensamento.II. é o sentimento que move o indivíduo quando ele aprecia uma obra de arte.III. tanto o pensamento quanto o sentimento exercem um importante papel na apreciação de uma obra de arte.IV. a experiência sensível pode impossibilitar a percepção de uma obra de arte como sendo bela.
Estão corretas as alternativas:
a) I e IIb) , III e IVc) II e IVd) II, III e IVe) I, II e III
Agora, podemos responder corretamente:
Com base no enunciado acima, podemos confirmar a alternativa D como correta. II, III e IV apenas.
Partindo deste ponto é interessante ressaltar que a absorção de um pensamento artístico, se desenvolve a partir de sentimentos que influenciam o individuo de maneira que sua sensibilidade possa estar atenta junto a construção dessa obra, ou seja, o pensamento não definirá essa questão, mas sim o sentimento, pois ele que aflora a capacidade do homem de observar a arte sendo bela.
Espero ter ajudado.
Um abraço.
Primeiro, precisamos completar a pergunta:
“A arte é para sentir e não para pensar, apregoa-se por todos os lados. Essa evidência é, entretanto, questionável. Há também uma participação imprescindível da inteligência na fruição da beleza na obra de arte.
Quem já teve a oportunidade de observar o trabalho de Rodin, por exemplo, provavelmente ficou extasiado com a plasticidade com que o corpo humano é reproduzido em suas obras.
Provavelmente também ficou com vontade de tocá-las, o que felizmente é proibido. Felizmente porque a experiência estética seria perturbada e irremediavelmente interrompida.
Se tocarmos a superfície da Danaïde (1889), de Rodin, nos decepcionaremos ao notar que a figura que parece cheia de carne, quente e cheia de sensualidade, na verdade é de mármore; fria e rígida como a morte. A experiência sensível de um toque pode, portanto, impossibilitar a percepção da obra como uma coisa bela.
Eis aí um forte indício de que a fruição da beleza na arte não coincide inteiramente com a mera experiência sensorial, mas exige também a participação do pensamento.”
FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. p. 110-111.
De acordo com o texto:
I. a experiência causada pela obra de arte não é guiada apenas pelo sentimento, mas depende, em grande medida, do pensamento.II. é o sentimento que move o indivíduo quando ele aprecia uma obra de arte.III. tanto o pensamento quanto o sentimento exercem um importante papel na apreciação de uma obra de arte.IV. a experiência sensível pode impossibilitar a percepção de uma obra de arte como sendo bela.
Estão corretas as alternativas:
a) I e IIb) , III e IVc) II e IVd) II, III e IVe) I, II e III
Agora, podemos responder corretamente:
Com base no enunciado acima, podemos confirmar a alternativa D como correta. II, III e IV apenas.
Partindo deste ponto é interessante ressaltar que a absorção de um pensamento artístico, se desenvolve a partir de sentimentos que influenciam o individuo de maneira que sua sensibilidade possa estar atenta junto a construção dessa obra, ou seja, o pensamento não definirá essa questão, mas sim o sentimento, pois ele que aflora a capacidade do homem de observar a arte sendo bela.
Espero ter ajudado.
Um abraço.
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