A argumentação central da Teoria de conhecimento kantiana fica posta no juízo que ele denomina como sendo "sintético a priori". Segundo este juízo, o nosso conhecimento é construído de tal modo que não se fixa no espaço e no tempo, isto é, conseguimos desenvolver raciocínios que apresentam uma verdade sem a necessidade de recorrermos à dimensão espacial ou temporal. Um exemplo desse raciocínio é o matemático.
Vamos ao desafio:
De que modo o raciocínio matemático corresponde ao juízo sintético kantiano a priori? Apresente uma breve explicação deste e suas relações.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
Se tomarmos o número, suas relações de soma, subtração e qualquer raciocínio, veremos que ele está em uma categoria do entendimento racional aplicado a coisas sensíveis, mas que se estrutura a priori. Podemos tomar que a soma entre dois algarismos nos leva a um novo valor, definido e dado, porém o alcance dessa verdade não exige a constatação imediata e objetiva da realidade. Esse valor concluído do raciocínio sempre será o mesmo, independente da época em que foi feito, ou lugar.
Quando nos guiamos por afirmações como "os triângulos possuem três lados iguais" estamos deduzindo, frente a um juízo sintético, que a verdade acerca da proposição se justifica no próprio raciocínio. Desse modo, podemos tomar também que "a soma interna dos ângulos de um triângulo sempre alcançará um valor de 180º". Desse modo apontamos a forma como Kant entende os juízos sintéticos a priori, ou seja, consegue-se alcançar dadas verdades, pelo uso da racionalidade.
Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito: A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição. O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos.
Teoria de conhecimento kantiana
Kant acreditava que embora a matemática seja a priori, ela não é meramente analítica, mas sintética - o que significa que introduz algo novo. Kant argumentou que julgamentos a priori sintéticos, como os encontrados na matemática, são possíveis porque estão enraizados em nossas formas inatas e universais de intuição, como o espaço e o tempo.
Estas formas de intuição nos fornecem os conceitos e princípios necessários para raciocinar logicamente e compreender as verdades matemáticas. Portanto, o raciocínio matemático corresponde ao juízo sintético kantiano a priori, pois se baseia em nossas formas inatas de intuição, que servem de base para nosso conhecimento.
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#SPJ2
A.
Que o Empirismo se apresenta como a única via plausível do conhecimento.
B.
Que os juízos que fazemos partem exclusivamente da razão.
C.
Que o conhecimento é um elemento comum tanto à racionalidade quanto à experiência, não estando, portanto, restrito a um ou outro.
D.
Que os juízos que fazemos partem exclusivamente da experiência.
E.
Que o conhecimento é fruto apenas de raciocínios complexos, únicos da razão.