A anistia não foi uma decisão espontânea da ditadura. Organizações da sociedade civil vinham fazendo pressão. Em 1978, surgiu [...] o Comitê Brasileiro pela Anistia [...] O movimento logo ganhou o apoio de entidades influentes, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). [...] A oposição concluiu que seria melhor ficar com a anistia do governo do que não ter anistia nenhuma. Aquela não era a anistia ideal, mas a possível. Considerando o contexto político de então, a lei de 1979 não deixou de ser uma vitória para a oposição.
Os textos I e II se complementam, pois
A
referem-se a um momento de tensões e lutas entre partidários do Regime Militar e oposicionistas, levando ao fortalecimento da ditadura.
B
reconhecem o papel secundário de entidades e instituições sociais no enfraquecimento do Regime, colocando todo o protagonismo sobre os militares.
C
esclarecem que a Lei da Anistia representou a completa vitória da oposição com a libertação de todos os presos políticos e perdão a todos os crimes cometidos contra o Regime Militar.
D
ambos fazem referência à Lei da Anistia, de 1979, e evidenciam que as ações do governo militar, em seu final, visavam uma transição para a democracia com o menor desgaste possível para o Regime.
E
mostram que o que se chamou de abertura democrática foi, na verdade, o surgimento de um novo governo autoritário que, sob o título de democracia, continuou torturando e perseguindo seus opositores.
nicolasand317:
tu sabes qualé?
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Resposta:
C
Explicação passo-a-passo:
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