A ambiguidade de D. Pedro II, dividido entre a tradição europeia, que é familiar, cultural e política, e a construção da identidade nacional que ele quer fazer com que dependa dele, é apreendida à perfeição. Ele sente obrigação de ser brasileiro, mas lamenta não poder ser como os franceses.
WEINHARDT, Marilene. Autoimagem e imagem revelada, opção narrativa e ideologia em D. Pedro II: memórias imaginárias do último imperador do Brasil. Revista Letras, Curitiba, n. 63, p. 11-27, maio/ago. 2004. Editora UFPR
Para diminuir essa contradição e a distância entre as culturas brasileira e europeia, Dom Pedro II
a) reproduziu as tradições e as datas comemorativas europeias no continente americano.
b) incentivou o trabalho assalariado por meio do investimento em grandes indústrias.
c) refletia valores europeus nas emergentes identidade e cultura nacionais brasileiras.
d) aboliu a escravidão negra e promoveu o branqueamento da população brasileira.
Soluções para a tarefa
Em relação ao Segundo Reinado de Dom Pedro II, com o intuito de diminuir a contradição relacionada a distância entre as culturas brasileira e europeia, o imperador decidiu refletir valores nacionais da Europa para a identidade e cultura do país, sendo assim a alternativa c.
Segundo Reinado
O Segundo Reinado foi um período da história do Brasil em que foi governado por um imperador, o Dom Pedro II, herdeiro e sucessor de Dom Pedro I. Foi um período de muito progresso cultural e ascensão da Nação ao mundo, cada vez mais consolidada como independente, e perdurou por 49 anos.
Brasil
O Brasil é um país localizado na América do Sul, sendo um dos maiores países em extensão nesse continente. É muito conhecido pela sua riqueza na natureza, como em recursos hídricos, florestas densas, clima tropical, solos potencialmente férteis, entre outros. Sua cultura, esporte e tecnologia também estão cada vez mais ganhando espaço no mundo atual.
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Resposta:
C
Explicação:
Embora buscasse criar uma identidade nacional que tocasse os habitantes brasileiros, principalmente pela utilização de figuras nativas como heróis, Dom Pedro II continuou privilegiando portugueses e europeus como os formadores do Brasil. Embora seja a “cara” do Brasil, o indígena não era representado em sua forma de viver e de pensar, mas como personificação criada pelos portugueses. Já os africanos, tão fundamentais para a construção do povo brasileiro, receberam pouca atenção da elite intelectual e econômica do Império. Vale destacar, no entanto, que a terceira geração do Romantismo brasileiro cumpriu um importante papel na defesa da liberdade negra e da abolição da escravidão.