A Agente Comunitária de Saúde (ACS) chamada Maria era responsável pela microárea 1 de uma unidade de ESF da comunidade do feijão, um lugar com extrema vulnerabilidade social. Faz tempo que a ACS estava tentando acessar uma família que residia em seu território, mas não conseguia, pois nunca era recebida. Até que um dia Margarida, uma das moradoras, começou a procurar a ESF devido tosse persistente e febre, sendo diagnosticada com tuberculose. Na ocasião evidenciou-se a necessidade de uma visita domiciliar para sua mãe que estava acamada. O médico se dirigiu ao local com a ACS. Lá se depararam com o seguinte quadro: Morando em uma casa de dois quartos havia vinte pessoas, três gerações de uma mesma família se apertavam no pequeno espaço com infiltrações, falta de saneamento e água potável, mofo, pouca comida, drogas, tráfico e desesperança. A equipe se viu diante de questões desafiadoras quanto ao cenário socioafetivo encontrado na, então denominada, “casa dos 20”, e que demandava o cuidado sobre muitos aspectos da vida daquelas pessoas, ou seja, um cuidado integral a ser construído necessariamente envolveria uma análise do risco social considerando as três gerações presentes, os cuidados clínicos, os afetos circulantes nas relações entre eles e nos encontros que tinham com os diversos cenários externos ao domicílio (BRASIL, 2013).
A partir do caso acima, analise as relações entre saúde e seus determinantes sociais, apresentando o conceito de determinantes sociais de saúde (DSS). A seguir descreva como o trabalhador de saúde pode promover acesso e mobilizar setores da sociedade para o enfrentamento das iniqüidades de saúde presentes na situação-problema.
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tendo um afastamento entre os doentes e a família pra que seja mais fácil a atividade da ACS
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