a) A peça A resposta só é não? Foi criada pelo Grupo de Teatro do Oprimido (GTO) Marear
em 2015, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O grupo faz parte do projeto Teatro do Oprimido
na Maré, fomentado pelo Centro de Teatro do Oprimido. O que você acha da peça? Quais
os temas que o grupo costuma mostrar durante as apresentações? Comente.
2) A Árvore do Teatro do Oprimido foi símbolo escolhido pelo próprio Boal para
representar seu método, com as centenas de exercícios e jogos que estão na base do
tronco da árvore. De acordo com a árvore, e os vídeos, você acha que os jogos teatrais
são importantes para a atuação dos atores na peça? Justifique.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Teatro do Oprimido (TO) É um método teatral que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os seus principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatral, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo (tal como Paulo Freire pensou a educação) e do teatro. Ao mesmo tempo, traz toda uma nova técnica para a preparação do ator que tem grande repercussão mundial.
No começo dos anos 60, Boal era diretor do Teatro de Arena de São Paulo. Um dia, durante uma viagem pelo nordeste, estavam apresentando para uma liga camponesa um musical sobre a questão agrária que terminava exortando os sem terras a lutarem e darem o sangue pela terra. Ao final do espetáculo um sem terra convidou o grupo para ir enfrentar os jagunços que tinham desalojado um companheiro deles. O grupo recusou e, neste momento, Boal percebeu que o teatro que realizava dava conselhos, que o teatro deveria ser um diálogo e não um monólogo.
Até este momento tudo não passava de uma ideia a ser desenvolvida. Somente em 1971 no Brasil, nasceu a primeira técnica do Teatro do Oprimido: o Teatro Jornal. Continuando a crescer, o TO desenvolve estabelecer um diálogo entre as Nações Indígenas e os descendentes de espanhóis na Colômbia, na Venezuela, no México... Hoje, essas formas são usadas em todos os tipos de diálogos.
Na Europa, o TO se expandiu e veio à luz o Arco-Íris do Desejo — inicialmente para entender problemas psicológicos, mais tarde para criar personagens em quaisquer peças. De volta ao Brasil, nasceu o Teatro Legislativo, para ajudar a transformar o Desejo da população em Lei — o que chegou a acontecer 13 vezes. Agora, o Teatro Subjuntivo está, pouco a pouco, vindo à luz.
O TO era usado por camponeses e operários; depois, por professores e estudantes; agora, também por artistas, trabalhadores sociais, psicoterapeutas, ONGs. Primeiro, em lugares pequenos e quase clandestinos. Agora, nas ruas, escolas, igrejas, sindicatos, teatros regulares, prisões...
Além da arte cênica propriamente, também existe a finalidade política da conscientização, onde o teatro torna-se o veículo para a organização, debate dos problemas, além de possibilitar, com suas técnicas, a formação de sujeitos sociais que possam fazer-se veículo multiplicador da defesa por direitos e cidadania para a comunidade onde o Teatro do Oprimido está a ser aplicado.
Aplicado no Brasil, em parceria com diversas ONGs, como as católicas Pastoral Carcerária[1] e CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), ou movimentos sociais, como o MST, as técnicas de Boal ganharam mundo, sendo suas obras traduzidas em mais de 20 idiomas, e ganhando aplicação por parte de populações oprimidas nas mais diversas comunidades, como recentemente entre os palestinos[2]
A Lei nº 13.560, de 21 de dezembro de 2017, instituiu o dia 16 de março, como "Dia Nacional do Teatro do Oprimido", em homenagem à data de nascimento de seu criador, o teatrólogo Augusto Boal[3].
Explicação:
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