9ª QUESTÃO
Economista prevê aumento do desemprego e queda na renda
Para o chefe do Banco Fator, confiança na economia só voltará com ajuste fiscal, que exigirá sacrifícios
Sem o resgaste da confiança, o país não conseguirá retomar o crescimento econômico, avisa o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima de Gonçalves. A reconstrução da credibilidade virá, no entender dele, da entrega do superavit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). "O ajuste fiscal é importantíssimo para o país. Não podemos esquecer que, nos últimos anos, os erros na gestão das contas públicas foram gritantes", diz.
Para Gonçalves, tudo indica que a situação da economia ainda vai piorar, com aumento do desemprego e queda na renda dos trabalhadores, devido às inflação alta. Ele ressalta que ainda não dá para projetar, de forma mais exata, qual será o tamanho da recessão do Brasil em 2015, pois o risco de racionamento, que não está nas contas, é premente.
Nos cálculos do economista, o PIB cairá 1,5% neste ano. Será o pior resultado da economia em pelo menos 25 anos. Ele acredita que ainda há espaço para novas altas do dólar, que, num primeiro momento, não estimulará as exportações na velocidade desejada pelo governo.
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A partir do texto acima e das idéias que ele transmite, avalie as afirmativas que se seguem:
I. Para evitar distorções causadas pela inflação, é desejável se utilizar o conceito de déficit operacional do setor público, em que, do lado da despesa, são excluídos os gastos com correção cambial e monetária das dívidas interna e externa.
II. O déficit público é equivalente à diferença entre o valor dos investimentos públicos e a poupança do governo em conta corrente.
III. Ao financiar o déficit público com a colocação de títulos junto ao setor privado, o governo aumenta as pressões inflacionárias do excesso de moeda e expande a dívida interna.
IV. O governo pode financiar o déficit público por meio de emissão de moeda ou via colocação de títulos públicos junto ao setor privado.
V. O conceito de déficit primário exclui, além dos pagamentos relativos à correção monetária, as despesas com juros reais das dívidas interna e externa, refletindo na prática, a situação das contas públicas, caso o governo não tivesse dívida.
É incorreto apenas o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I.
II.
III.
IV.
V.
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III. Ao financiar o déficit público com a colocação de títulos junto ao setor privado, o governo aumenta as pressões inflacionárias do excesso de moeda e expande a dívida interna.
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