9- Segundo Hanna Arendt, "a condição humana não é o mesmo que a natureza humana". (A condição
humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2001, p. 17) Segundo a autora, o que se poderia deduzir
dessa distinção essencial? Assinale a alternativa INCORRETA:
a) A própria soma das capacidades humanas que correspondem à condição humana não constitui algo que
se assemelhe à natureza humana.
b) As condições da existência humana jamais podem explicar o que somos pela simples razão de que
jamais nos condicionam de modo absoluto.
c) As tentativas de definir a natureza humana levam sempre à construção de alguma deidade, a uma ideia
platônica da humanidade.
d) Tudo aquilo com o qual os homens entram em contato torna-se imediatamente parte da natureza
humana
Soluções para a tarefa
Resposta: D
Explicação: Pois Hanna Arendt não fala disso
Hannah Arendt diferencia natureza humana de essência humana. Para ela, natureza humana não existe, mas sim condição humana (D).
Hannah Arendt, teórica política alemã, valoriza as ações humanas e a relação que os homens podem ter entre si, firmando a esfera política no mundo. Desse modo, o homem é capaz de pensar, de agir, de se responsabilizar por seus atos, de discursar e de fazer promessas.
Quando o homem abdica da sua faculdade racional e consciente ao perpetuar o mal através das suas ações, ele nega a sua liberdade e se transforma em um monstro, cujo mal assola a sua vida e o seu pensamento.
Assim, Arendt alerta a sociedade para a banalização do mal no mundo, onde práticas irresponsáveis são sancionadas e o homem não mais pensa sobre suas ações, mas as pratica de acordo com uma norma moral vigente.
Para a pensadora, ética e lei se distinguem à medida que a ética pressupõe o ato de pensar e a lei, apenas a obediência.
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